Prêmio Jabuti 2007: 3º lugar na categoria Ciências Exatas, Tecnologia e InformáticaFundamental para o entendimento do pensamento do filósofo e historiador escocês, esta é a segunda edição em português de um dos maiores clássicos da filosofia. Ajuda a compreender como Hume - partindo da filosofia de Francis Bacon e do empirismo de John Locke - concluiu pelo ceticismo, fazendo a crítica da filosofia tradicional e estabelecendo idéias importantes para a formulação da filosofia de Kant.
Walter Carnielli é mestre e doutor em Matemática pela Unicamp, com pós-doutoramento nos Estados Unidos (Berkeley) e na Alemanha (Münster e Bonn) como bolsista da Fundação Alexander von Humboldt. Foi diretor do Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência da Unicamp entre 1998 e 2004, e atualmente é pesquisador Nível 1 do CNPq e professor titular do Departamento de Filosofia do IFCH-Unicamp.
Richard L. Epstein, B.A. summa cum laude, University of Pennsylvania (1969), é Ph.D. em Matemática (Lógica) pela University of California, Berkeley (1973) e pós-doutorado em Matemática e Filosofia pela Victoria University of Wellington, Nova Zelândia (1975-1977). Foi professor associado de Matemática na Iowa State University (1978-1982), professor de intercâmbio da U. S. National Academy of Sciences para a Polish Academy of Sciences, Varsóvia (1981) e professor visitante de Matemática na University of California, Berkeley (1982-1984). Estudou sob orientação de Benson Mates (1983-1990), foi bolsista Fulbright do Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência da Unicamp (1987), professor visitante do CNPq no Departamento de Filosofia da Universidade da Paraíba (1991) e professor de Filosofia na University of Nevada, Las Vegas (1996-1999).É coautor de Computability: Computable Functions, Logic, and the Foundations of Mathematics, com Walter Carnielli (Wadsworth & Brooks/Cole, 1989), de American Gestures, com Alex Raffil (Typescript, 2000) e de The Guide to Critical Thinking in Economics, com Carolyn Kernberger (South-Western, 2004).
A presente edição em português dos 'Estudos sobre a personalidade autoritária', de Theodor W. Adorno, é resultado de uma seleção de textos da obra original de quase mil páginas intitulada 'The Authoritarian Personality', escrita por Adorno, Levinson, Sanford e Frenkel-Brunswik e publicada em 1950 nos Estados Unidos. Os textos que compõem o presente livro debatem como, em plena Segunda Guerra Mundial, o fascismo não era um episódio isolado, mas estava presente de forma latente em amostras da população norte-americana da época. Sua base de argumentação procura expor como o autoritarismo mantém relações profundas com o “clima cultural geral” do modo capitalista de organização socioeconômica – o que preserva a atualidade dessa investigação.
Em sua segunda edição, completamente revista, atualizada e ampliada, com novos exemplos numéricos ricamente ilustrados, esta obra é resultado natural do desenvolvimento e aperfeiçoamento das notas de aula na graduação e pós-graduação, ministradas pelo prof. Landim, um dos pioneiros no uso das técnicas estatísticas aplicadas à Geologia. Preocupado em transmitir essas técnicas da maneira mais simples possível, o autor busca melhorar a compreensão das técnicas e de conceitos matemáticos envolvidos na análise estatística de dados geológicos, contemplando não somente as aplicações das técnicas estatísticas descritivas, como também daquelas dedicadas à análise de dados: vetoriais, em sequência e espaciais.
A obra reconstrói o debate sobre a vanguarda artística que mobilizou em momentos e em registros diferentes os principais pensadores marxistas de língua alemã no século XX, situando o pensamento estético de autores como Lukács, Bloch, Adorno, Eisler, Benjamin e Brecht. Nesta segunda edição, foram incorporados o capítulo "O 'debate sobre o expressionismo' como chave interpretativa da polêmica Adorno x Lukács", além de novas traduções de Lukács, como o inédito “Discurso proferido por ocasião do funeral de Bertolt Brecht” e o ensaio de Adorno “Reconciliação extorquida”.
Em meio a um acelerado avanço tecnológico, o mundo capitalista se viu às voltas, no final do século XX, com uma variedade de males que acreditava haver erradicado: desemprego, depressões cíclicas, população indigente em meio a um luxo abundante e o Estado em crise. As próprias revoluções tecnológicas nas áreas do átomo, da informação e da genética se desenvolvem num estado de vazio ético no qual as referências tradicionais desaparecem. Um claro paradoxo se instala nas sociedades pós-modernas: ao mesmo tempo que se libertam das amarras dos valores de referência, a demanda por ética e preceitos morais parece crescer indefinidamente. O economista Gilberto Dupas busca, neste livro, em 2ª edição revista e ampliada pelo autor, uma ética para os novos tempos capaz de introduzir o dever onde tudo é poder. E pergunta-se como o Estado poderia recuperar sua condição de efetivo representante da vontade da sociedade civil.
Com tradução revisada, o primeiro tomo de O mundo como vontade e como representação é a mais completa edição em língua portuguesa deste grande clássico da filosofia alemã. Imprescindível para o vislumbre do horizonte em que se movem as chamadas filosofias do impulso, com reflexões sobre o irracional e o inconsciente. A crítica do irracional neste tratado também passa pela crítica da razão.