Ou a política de Maquiavel no século XIX, por um contemporâneo
Este diálogo ficcional recheado de erudição ocorre no inferno, entre Maquiavel, representante do despotismo, e Montesquieu, defensor dos Direitos Universais. Maurice Joly (1829-1878), grande revolucionário e cidadão francês, não se cala e, neste Diálogo, denuncia as injustiças impostas à Europa pelo imperador Napoleão III, que, em 1851, dominava a França.
Autor deste livro.
Nesta obra, Bobbio visita a obra seminal de Kelsen, influência constante de todo o seu pensamento político e jurídico. Nessa trajetória, temas centrais como o estabelecimento de um sistema legal internacional são devidamente abordados com as costumeiras originalidade e profundidade que sempre caracterizaram o mestre italiano.
Estudar a memória, entendida na tradição filosófica como persistência, significa entrar num campo de discussões que envolve o esquecimento e uma área muito sutil, a reminiscência – ou seja, a capacidade de recuperar algo que se possuía e que se perdeu. Nome obrigatório entre os estudiosos da história das ideias, Paolo Rossi analisa as imagens da memória e das “artes da memória” na cultura europeia.
O propósito deste livro é discutir a questão do procedimento de leitura. Partindo da problemática da interpretação e compreensão, pretende refletir sobre diferentes perspectivas teoricas que possam contribuir para o seu melhor entendimento. Para amparar essa discussão, toma o texto O príncipe, de Nicolau Maquiavel, e observa como se construíram suas diferentes leituras ao longo da história, recuperando o contexto sócio-histórico em que a obra foi escrita e examinando sua organização discursiva, para, em seguida, procurar compreender os diferentes mecanismos interpretativos desencadeados por vários de seus leitores.
Coleção de ensaios que retratam o "novo diálogo entre ciência e religião" reunidos, representando algo pioneiro: acrescentando uma preocupação didática à profundidade na apresentação. Obra cujo objetivo é construir pontes entre a religião e a ciência, reúne autores de várias religiões, culturas, contextos científicos e geográficos engajados em construir tais pontes com mútuo enriquecimento. Fruto de anos de um esforço concentrado, conduzido por centenas de pessoas ao redor do mundo (inclusive América Latina), de um trabalho interdisciplinar tanto no seio de universidades e seminários como também de paróquias, escolas e outros fóruns públicos.
Além da originalidade da abordagem do tema e das contribuições para a área da Educação, em especial para os campos da história da alfabetização e da história da educação, destaca-se a relevância deste livro para a compreensão desses processos históricos e sua relação com o presente. É um instigante convite a pesquisadores da história da alfabetização e áreas afins, professores e estudantes de graduação e pós-graduação, alfabetizadores e demais professores e gestores da educação básica para a reflexão sobre as práticas pedagógicas de leitura e escrita, visando a retomada de respostas e à formulação de outras perguntas e propostas para o enfrentamento dos persistentes problemas da alfabetização e da educação em nosso país.