Este livro apresenta a agroecologia e sua complexidade, propondo um modelo de desenvolvimento territorial baseado na organização camponesa para produção de alimentos com base na policultura e na valorização da diversidade das paisagens, dos ecossistemas e das espécies como modo de valorização da vida.
É indiscutível a importância econômica das hortaliças no Brasil, cuja cadeia produtiva movimenta bilhões de reais por ano. Porém, são poucas as publicações sobre o aspecto didático, lúdico e terapêutico que elas podem estimular. Nesta obra estão reunidos exemplos de como a horta pode, além de fornecer à população alimentos frescos e saudáveis, ser uma ferramenta de prática educativa, integração social e preservação ambiental. São apresentados aqui diferentes projetos que tem a horta como atividade central para envolver variados grupos: crianças, pessoas com necessidades especiais, reeducandos do sistema prisional, estudantes e a população em geral. Entre os resultados desses diferentes projetos, temos em comum a economia de recursos financeiros; o aumento do consumo de hortaliças, a satisfação pelo trabalho ao ar livre, a conscientização ambiental e o estímulo do senso de equipe. A partir dessas experiências, os autores analisam os projetos que tiveram a horta como ferramenta de integração social para promover benefícios a todos os envolvidos no seu cultivo, inclusive com a participação de docentes, alunos e ex-alunos da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
Nos cursos da área de Ciências Agrárias, como Engenharia Agronômica, Zootecnia e Engenharia Florestal, o tema “nutrição de plantas” exerce um papel fundamental no conhecimento das funções dos nutrientes na vida das plantas e, consequentemente, na produção agrícola, na qualidade dos produtos colhidos e na relação com o ambiente. Em seu estudo, Renato de Mello Prado abrange, de forma didática, várias facetas do assunto, desde os primórdios até os dias atuais, incluindo bibliografia atualizada e relatos da experiência do autor. Avalia ainda, de forma objetiva, as perspectivas da Nutrição de Plantas para a produtividade agrícola de forma sustentável, considerando o ambiente como integrante do processo. Este livro surge, portanto, como uma importante publicação para alunos de graduação, pós-graduação e demais interessados no assunto. E contribui para o aprimoramento da cultura agrícola, buscando superar seus desafios e com vistas a um futuro mais coerente para o setor.
A partir de 1975, ocorre uma grande expansão da lavoura canavieira no estado de São Paulo e, no final da década de 1990, o início da mecanização das etapas de plantio e colheita da cultura. Com a expansão produtiva, elevou-se a concentração da posse da terra no estado, com mais de 64% de canaviais plantados em estabelecimentos agropecuários maiores que mil hectares. Nas empresas sucroalcooleiras paulista, o número de pessoas ocupadas nas atividades industriais cresceu proporcionalmente à produção setorial, mas foi reduzido para menos da metade o número dos trabalhadores empregados no corte de cana ou em outras atividades com menor exigência de qualificação profissional. Esses dados indicam que as transformações tecnológicas fizeram a atividade canavieira contribuir de modo negativo para a ocupação agropecuária paulista. Este livro procura estudar os efeitos dessa expansão na estrutura fundiária, apontar as causas da aceleração recente da mecanização das atividades de lavoura e, ao mesmo tempo, analisar seus efeitos sobre a ocupação canavieira e agropecuária no estado de São Paulo.
Este livro, destinado a alunos dos cursos de Agronomia, Zootecnia e Engenharia Floretal, aborda os fundamento da nutrição de platas: os elementos essenciais para o ciclo de vida da planta, como estes são absorvidos, translocados e acumulados, suas funções, exigências e os distúrbios que causam quando em quantidades deficientes ou excessivas
Por que o homem tornou-se agricultor? A que picos inesperados de produtividade alguns milhões de agricultores motorizados, mecanizados e especializados chegaram ao final do século XX? Ao retraçar a prodigiosa epopeia que vai das primeiras domesticações de plantas e animais às agriculturas diferenciadas de hoje, este livro mostra que a recente crise da economia mundial está enraizada na instauração da concorrência, que não leva em conta as heranças agrárias das diferentes regiões do mundo. Os autores propõem uma estratégia mundial capaz de desenvolver a agricultura camponesa pobre e de dar novo impulso à economia.
Esta importante obra de Henri Puig responde às agudas preocupações atuais em relação a um ecossistema frágil e ameaçado. A formação multidisciplinar do autor permite que não se restrinja ao mundo vegetal e lhe franqueia a abordagem da luxuriante complexidade da floresta tropical.
Este livro tem o objetivo de oferecer aos interessados no desenvolvimento da piscicultura os meios para a compreensão de como essa atividade emerge, desenvolve-se ou torna-se restrita a um grupo de produtores após experimentar o sucesso em determinada região.
Este livro apresenta 13 artigos que abordam os diferentes aspectos do cultivo do maracujá doce, a saber: aspéctos econômicos, botânicos, biologia floral e crescimento, propagação, tratos culturais, condução e poda, nutrição mineral e adubação, irrigação, pragas, doenças, nematóides, pós-colheita e usos terapêuticos. É um manual para cultivadores da fruta e estudiosos de agronomia.
Para um país com sérios problemas de abastecimento alimentar como o Brasil, com endêmica carência proteica em muitas regiões, a produção de proteína animal de boa qualidade a custos reduzidos surge como uma importante alternativa. Este livro traz importantes informações sobre o cultivo de peixes numa perspectiva que privilegia o desenvolvimento sustentado. Resultado de um trabalho iniciado em 1985, a obra busca maximizar o aproveitamento de um recurso natural em proveito do ser humano, objetivando conciliar a degradação ambiental e os seus reflexos sérios e comprometedores para a qualidade de vida.