A história das sensibilidades busca desvendar as nuances da experiência humana, reconhecendo que a expressão das emoções e as formas de afeição são fluidos, moldados por contextos históricos e sociais específicos. Trata-se de uma busca por recuperar a riqueza das maneiras de sentir, de comover-se e de se relacionar com o mundo que se perderam no tempo, na tentativa de compreender a complexidade da experiência humana em toda a sua amplitude e diversidade.
Vencedor do ICAS Book Prize 2023: 1º lugar na categoria Portuguese Language, concedido pela International Convention of Asian Scholars O presente livro traz um estudo de rara profundidade sobre a comunidade siddi, pouco conhecida ao redor do mundo e mesmo dentro de seu próprio país – até hoje, muitos indianos desconhecem a história escravista entre África e Índia, bem como a existência de um grupo de afrodescendentes em luta por melhores condições de vida em seu país.
Neste clássico contemporâneo, Charles Taylor abandona a ilusão de uma explicação simples para o comportamento humano, criticando as visões que tentam reduzi-lo a mecanismos biológicos ou a condicionamentos comportamentais. Taylor não oferece respostas prontas; em vez disso, convida o leitor a uma jornada intelectual desafiadora, explorando nuances da mente e da cultura que influenciam as escolhas dos seres humanos.
Neste livro, o autor transita do estudo de populações tribais e suas relações com as sociedades nacionais circundantes para o estudo de antropologias “nacionais” existentes em sociedades complexas e industrializadas. Seu principal interesse está nas interações entre essas antropologias nacionais e as antropologias “centrais” ou “metropolitanas”, nas quais as primeiras ocupam uma posição periférica. É como se passasse da etnografia de culturas tribais para a investigação das “culturas antropológicas” ou das tribos indígenas para as “tribos” de antropólogos. O resultado é um trabalho original e esclarecedor, empreendido por um dos nomes mais emblemáticos da antropologia brasileira.
Os ensaios que compõem O trabalho do antropólogo compilam e apresentam ao leitor diversas das principais facetas do pensamento de Roberto Cardoso de Oliveira, um dos principais nomes dos estudos antropológicos no Brasil e figura fundamental no estabelecimento dessa disciplina no país. “Pareceu-me que abordar um tema frequentemente visitado e revisitado por membros de nossa comunidade profissional não seria de todo impertinente, posto que sempre valerá pelo menos como uma espécie de depoimento de alguém que, há várias décadas, vem com ele se preocupando como parte de seu métier de docente e de pesquisador; e, como tal, embora dirija-me especialmente aos meus pares, gostaria de alcançar também o estudante ou o estudioso interessado genericamente em ciências sociais [...]”
Este trabalho enceta uma reflexão sobre o emprego da etnografia na pesquisa educacional, indicando pistas na sua utilização e algumas armadilhas postas. O autor parte do pressuposto de que há uma indissociabilidade entre teoria e método, de modo que não se pode reduzir a etnografia a uma simples técnica de “coleta de dados” – o que seria deturpação. Nesse sentido, para Amurabi Oliveira pensar a etnografia no campo da educação é pensar a produção do conhecimento antropológico na educação. A partir desta perspectiva, o autor refuta algumas posições (amplamente difundidas no âmbito da pesquisa educacional) que afirmam que não há pesquisas etnográficas em educação, mas apenas pesquisas do “tipo etnográfico”, perspectiva que se origina de uma leitura reducionista da etnografia e extremamente superficial, ou mesmo inexistente, da antropologia.
No alvorecer do século XX, o antropólogo e explorador alemão Theodor Koch-Grünberg aventurou-se em uma saga apaixonante pelo Brasil setentrional, em viagens pelo norte do Amazonas, entre a Venezuela e a Guiana Inglesa. Em suas expedições, travou contato com muitas tribos, algumas das quais até então inteiramente desconhecidas, estudando suas línguas e seus costumes. O trabalho etnográfico do explorador legou-nos registros linguísticos, botânicos, zoológicos e iconográficos de valor inestimável, e, como corolário, tornou-se marco vigoroso no percurso de constituição da imagem e da autoimagem do Brasil. O volume I traz uma descrição detalhada da viagem. São "páginas de diário anotadas aleatoriamente, sob impressão imediata, no calor da hora e no lugar dos acontecimentos”, afirma o autor. No volume II, o autor faz um precioso registro de mitos e lendas indígenas com base nos relatos colhidos junto a integrantes das tribos visitadas. E no volume III, examina a cultura material e espiritual de tribos do norte do Brasil e do sul da Venezuela.
No alvorecer do século XX, o antropólogo e explorador alemão Theodor Koch-Grünberg aventurou-se em uma saga apaixonante pelo Brasil setentrional, em viagens pelo norte do Amazonas, entre a Venezuela e a Guiana Inglesa. Em suas expedições, travou contato com muitas tribos, algumas das quais até então inteiramente desconhecidas, estudando suas línguas e seus costumes. O trabalho etnográfico do explorador legou-nos registros linguísticos, botânicos, zoológicos e iconográficos de valor inestimável, e, como corolário, tornou-se marco vigoroso no percurso de constituição da imagem e da autoimagem do Brasil. Este volume traz uma descrição detalhada da viagem. Nas palavras do próprio Koch-Grünberg, “são, em larga medida, páginas de diário anotadas aleatoriamente, sob impressão imediata, no calor da hora e no lugar dos acontecimentos”.
No alvorecer do século XX, o antropólogo e explorador alemão Theodor Koch-Grünberg aventurou-se em uma saga apaixonante pelo Brasil setentrional, em viagens pelo norte do Amazonas, entre a Venezuela e a Guiana Inglesa. Em suas expedições, travou contato com muitas tribos, algumas das quais até então inteiramente desconhecidas, estudando suas línguas e seus costumes. O trabalho etnográfico do explorador legou-nos registros linguísticos, botânicos, zoológicos e iconográficos de valor inestimável, e, como corolário, tornou-se marco vigoroso no percurso de constituição da imagem e da autoimagem do Brasil. Neste volume, o autor faz um precioso registro de mitos e lendas indígenas com base nos relatos colhidos junto a integrantes das tribos visitadas. A coleção de relatos abrange mitos da natureza e lendas de heróis, contos, fábulas de animais e narrativas humorísticas.
No alvorecer do século XX, o antropólogo e explorador alemão Theodor Koch-Grünberg aventurou-se em uma saga apaixonante pelo Brasil setentrional, em viagens pelo norte do Amazonas, entre a Venezuela e a Guiana Inglesa. Em suas expedições, travou contato com muitas tribos, algumas das quais até então inteiramente desconhecidas, estudando suas línguas e seus costumes. O trabalho etnográfico do explorador legou-nos registros linguísticos, botânicos, zoológicos e iconográficos de valor inestimável, e, como corolário, tornou-se marco vigoroso no percurso de constituição da imagem e da autoimagem do Brasil. Este volume examina a cultura material e espiritual de algumas tribos do norte do Brasil e do sul da Venezuela. Ricamente ilustrado, o tomo fecha com chave de ouro a publicação de uma obra que transpira a paixão, o encantamento e a seriedade constantes do explorador diante de seu objeto de atenção.