O projeto se dedicou a resgatar, através dos cadernos de receitas mantidos por famílias de imigrantes, diferentes tradições culinárias que contribuíram para a formação da cultura brasileira. Para tanto, além de se debruçar sobre os próprios cadernos, foi empreendida também uma série de entrevistas com integrantes das famílias que tão zelosamente mantêm esses registros para que eles sejam passados, ainda, a gerações vindouras.
Com uma rara combinação de irreverência e erudição, Norman C. Ellstrand convida a um deleitoso mergulho nos aspectos mais picantes da reprodução botânica. Seu foco nos alimentos vegetais mais comuns faz com que 'Sexo na mesa da cozinha' seja acessível, intrigante e muito divertido, ao passo que seu profundo conhecimento e um capítulo bastante lúcido sobre modificação genética dão lastro ao livro.
Recuperando elementos das origens d’As mil e uma noites, este conjunto narrativo portentoso e que desempenhou um papel de imenso relevo para o próprio conhecimento do Oriente por parte do Ocidente, Rosa Belluzo nos leva ao potentado do califa Haroun al-Rashid (763-809), um personagem recorrente dos contos narrados por Sherazade. Foi durante seu califado, em Bagdá, então capital do Império Abássida e cidade com localização privilegiada, entre os rios Tigre e o Eufrates, que a elite árabe deu início ao verdadeiro culto à boa culinária. Trazendo-nos receitas variadas, doces e salgadas, Rosa Belluzo nos leva a um mergulho nas especiarias, aromas e cores da culinária das Arábias. Muito mais que um livro de receitas, trata-se de uma imersão nesse universo sedutor, em sua história e em seus costumes, tudo entremeado com várias das mil e uma narrativas.
Recuperando elementos das origens d’As mil e uma noites, este conjunto narrativo portentoso e que desempenhou um papel de imenso relevo para o próprio conhecimento do Oriente por parte do Ocidente, Rosa Belluzo nos leva ao potentado do califa Haroun al-Rashid (763-809), um personagem recorrente dos contos narrados por Sherazade. Foi durante seu califado, em Bagdá, então capital do Império Abássida e cidade com localização privilegiada, entre os rios Tigre e o Eufrates, que a elite árabe deu início ao verdadeiro culto à boa culinária. Trazendo-nos receitas variadas, doces e salgadas, Rosa Belluzo nos leva a um mergulho nas especiarias, aromas e cores da culinária das Arábias. Muito mais que um livro de receitas, trata-se de uma imersão nesse universo sedutor, em sua história e em seus costumes, tudo entremeado com várias das mil e uma narrativas.
Uvas e vinhos: química, bioquímica e microbiologia é uma obra produzida por professores e pesquisadores de diferentes instituições de ensino, nacionais e internacionais, que pretende transmitir a estudantes e profissionais da área de enologia conhecimentos em língua portuguesa sobre a vitivinicultura. Nesse sentido, este livro foi organizado de modo didático e escrito com estilo acessível, porém com a profundidade analítica exigida pelo conhecimento científico. Apresentados os conceitos da química, da bioquímica e da microbiologia envolvidos na elaboração de vinhos - desde a matéria-prima até o produto final -, os autores esperam contribuir para a ampliação do conhecimento sobre o tema não apenas no meio acadêmico e técnico como também nos grupos apreciadores da "arte" do vinho. Em outras palavras, o objetivo prioritário desta obra é que as informações e os conhecimentos aqui apresentados estimulem a formação de pessoas capacitadas para atuar no crescimento e no fortalecimento da vitivinicultura no país.
Comer: necessidade básica, desejo primal, obsessão patológica: uma inextrincável mistura que Rossi investiga e descreve de modo magistral, explorando as inúmeras nuances que o verbo assumiu na história da humanidade.
Arte da cozinha brasileira reúne cerca de dois mil verbetes com definições diretas, sucintas, relatando uma ou outra curiosidade, sem fatigar o leitor com referências numerosas. Com humor e erudição, Leonardo Arroyo e Rosa Belluzzo fornecem um panorama das matrizes culturais do nosso vocabulário à mesa.
Este livro brinda o leitor não apenas com reflexões sobre vinhos e refeições que os complementam. Vai além. Trata-se de uma coletânea de artigos que celebram a "arte do bem viver", refletida na paixão do autor por vinhos, gastronomia e, inclusive, cerveja e café. Num caleidoscópio de temas – que vão da Lei Seca norte-americana dos anos 1930 à Lei Seca venezuelana dos anos 2000, passando por Carlos Gardel e Jeca Tatu –, não existia matéria desinteressante para Sergio de Paula Santos. Em alguns artigos, o escritor divide espaço com o doutor, colocando em pauta problemas de saúde pública como alcoolismo, contaminação de alimentos e tabagismo.
O Rio de Janeiro da virada do século XIX é o cenário deste livro de Rosa Belluzzo, que nos convida a um passeio pela obra de Machado de Assis e suas referências gastronômicas. Arguto observador de sua época, o fundador da Academia Brasileira de Letras vivenciou as grandes metamorfoses da sociedade fluminense. As inovações geradas durante o Segundo Império e a nascente República foram acompanhadas pelo florescimento de cafés, restaurantes e confeitarias. Uma nova sociabilidade urbana se insinuava, com saraus, teatros e clubes sociais, em meio ao ranço patriarcal rural de outrora. Machado participava ativamente dessa vida cultural incipiente, da qual não falta um cintilante avanço da sofisticação gastronômica. Não por acaso, despontam na obra do cronista os novos hábitos culinários, como o serviço de mesa à francesa, registrado no conto “As bodas de Luís Duarte”, ou a presença de estrangeiros contratados como cozinheiros, observada em Quincas Borba. A partir dos textos de Machado, de comentaristas e de historiadores, Rosa Belluzzo revisita as impressões e os sabores que o escritor experimentou. Com o auxílio de farta iconografia da época e de receitas então apreciadas, a obra avança no conhecimento da história cultural dos tempos machadianos. Assim, permite vislumbrar algo desse período e, no autor genial, o ser humano que partilhou dores e prazeres (inclusive culinários).
Tema de simbolismo tão marcante na identidade de São Paulo, a alimentação é apresentada neste livro como um acompanhamento das informações sobre a história da ocupação e da formação da sociedade paulistana. Rosa Belluzzo demonstra como fusões, associações e confluências de temperos, alimentos, modos de preparo, apresentação e utensílios associados definiram pratos que, em mais de quatrocentos anos, são a identidade da cidade e da região.