A corrida pelo poder, as intrigas diplomáticas e a busca por dominação: reviva a história da Europa entre 1848 e 1918 e compreenda as raízes dos conflitos que moldaram o mundo. Com base em uma riqueza de documentos diplomáticos, A. J. P. Taylor examina neste livro as relações entre as grandes potências quando a Europa ainda era o centro do mundo. Escrita em prosa vigorosa, esta é uma história diplomática desafiadora e original, que também considera as forças políticas e econômicas que tornaram inevitável a guerra continental. “Um clássico” – History Today
Karl Löwith investiga nesta obra a intrínseca ligação entre a busca por sentido na história e na teologia. O livro nos convida à introspecção e à busca por uma nova compreensão da história, não como um caminho preordenado, mas como um palco para a experiência humana, permeada por incertezas, contradições e a busca incessante por um sentido transcendente. “Löwith demonstra que a história não é apenas um amontoado de fatos, mas sim um palco para a ação humana, onde o passado, presente e futuro se entrelaçam de maneira complexa.” - The New York Times “Um livro essencial para qualquer pessoa que queira entender o pensamento historiográfico moderno.” – The Guardian
Mapear é uma ação inerente ao humano, pois todo indivíduo consciente necessita se situar no espaço. Nesse sentido, qualquer pessoa – profissional da geografia ou da cartografia ou leigo nessa área – pratica geografia, mapeamento e produz mapas mentais, gráficos ou performáticos para se orientar ou para simplesmente descrever o espaço. Quando essas geografias não profissionais são apropriadas pelos Estados, seus autores originais são elididos e, consequentemente, seus legítimos direitos à terra são anulados, como mostra a experiência do Estado colonial português na segunda metade do século XVIII, quando disputava com a Coroa de Espanha a definição de seus limites territoriais na América do Sul. Este é um livro sobre como estados coloniais da época moderna inventaram soberania, autoridade e direitos sobre terras de outros a partir de expedições de mapeamento e mapas. A partir da cartografia histórica do Brasil, a autora indica um caminho para começarmos a recuperar autorias de territórios e lugares apagadas por agentes estatais envolvidos em simular impérios, territórios e terras de Estado.
O ensaio histórico de Alessandro Manzoni, considerado o principal autor da literatura italiana no período moderno, recria a Milão do século 17 durante o período da Peste Negra.
Quem foi, afinal, Carlos Magno? Um rei guerreiro brutal ou um líder visionário que lançou as bases da Europa? Nesta obra de fôlego, Georges Minois mergulha na vida e no tempo desse personagem icônico, desvendando os mitos e revelando a complexidade do homem por trás do personagem heroico.
Em O ano mil, Henri Focillon nos convida a revisitar um período crucial da história ocidental, desvendando as complexas transformações que moldaram o imaginário e a arte do Ocidente medieval. Muito além de um marco cronológico, o ano mil emerge como um ponto de inflexão, um prisma através do qual podemos observar o nascimento de uma nova sensibilidade estética e espiritual.
Primeira guerra europeia a marcar a transição da cristandade medieval para a Europa das nações, a Guerra dos Cem Anos é também uma guerra total que transforma as técnicas militares (o canhão gradualmente substitui lanças e flechas), os regimes políticos (o absolutismo francês e o parlamentarismo francês estão em gestação), as economias nacionais (o estatismo francês se afirma contra o liberalismo inglês). No campo das mentalidades, a guerra provoca mudanças essenciais: ao opor língua, cultura, psicologias, ela molda as identidades nacionais dos países europeus, especialmente França e Inglaterra, agora inimigos irreconciliáveis. Sob a pena ágil do autor, que alterna narrativas detalhadas dos eventos e uma multiplicidade de análises, a Guerra dos Cem Anos aparece como uma epopeia sangrenta e fundadora.
Debruçar-se sobre o tema da Idade Média significa lançar-se sobre o estudo de uma infinidade de temas. Trata-se, afinal, de nada menos de mil anos e de uma miríade de acontecimentos e interpretações possíveis. Não importa quantas vezes voltemos ao assunto: encontraremos ali matéria de assombro ou maravilhamento; confirmaremos algumas ideias, remodelaremos outras. Georges Minois realiza aqui poderosa síntese que permite tanto ao leitor principiante quanto àquele que se aprofunda no tema empreender um voo rasante sobre período tão seminal de nossa história.
No alvorecer do século XX, o antropólogo e explorador alemão Theodor Koch-Grünberg aventurou-se em uma saga apaixonante pelo Brasil setentrional, em viagens pelo norte do Amazonas, entre a Venezuela e a Guiana Inglesa. Em suas expedições, travou contato com muitas tribos, algumas das quais até então inteiramente desconhecidas, estudando suas línguas e seus costumes. O trabalho etnográfico do explorador legou-nos registros linguísticos, botânicos, zoológicos e iconográficos de valor inestimável, e, como corolário, tornou-se marco vigoroso no percurso de constituição da imagem e da autoimagem do Brasil. O volume I traz uma descrição detalhada da viagem. São "páginas de diário anotadas aleatoriamente, sob impressão imediata, no calor da hora e no lugar dos acontecimentos”, afirma o autor. No volume II, o autor faz um precioso registro de mitos e lendas indígenas com base nos relatos colhidos junto a integrantes das tribos visitadas. E no volume III, examina a cultura material e espiritual de tribos do norte do Brasil e do sul da Venezuela.
No alvorecer do século XX, o antropólogo e explorador alemão Theodor Koch-Grünberg aventurou-se em uma saga apaixonante pelo Brasil setentrional, em viagens pelo norte do Amazonas, entre a Venezuela e a Guiana Inglesa. Em suas expedições, travou contato com muitas tribos, algumas das quais até então inteiramente desconhecidas, estudando suas línguas e seus costumes. O trabalho etnográfico do explorador legou-nos registros linguísticos, botânicos, zoológicos e iconográficos de valor inestimável, e, como corolário, tornou-se marco vigoroso no percurso de constituição da imagem e da autoimagem do Brasil. Este volume traz uma descrição detalhada da viagem. Nas palavras do próprio Koch-Grünberg, “são, em larga medida, páginas de diário anotadas aleatoriamente, sob impressão imediata, no calor da hora e no lugar dos acontecimentos”.