Filósofo advoga que o pensamento universal deve recuperar seu poder mobilizador e crítico: contra a supremacia das emoções e opiniões individuais, defenda-se a razão científica; contra o império das identidades, deve ser reconstruída uma ética da igualdade e da reciprocidade
Os seres humanos encontram-se diante de um paradoxo: por um lado, as pessoas nunca estiveram tão conectadas, como hoje, a ponto de se perceberem como parte de uma única humanidade, em que o sofrimento de alguns do outro lado do planeta afeta diretamente a vida; por outro, a unidade da humanidade caminha para trás nas representações coletivas, nas quais se apresentam os mesmos recuos identitários: novos nacionalismos, novas xenofobias, novos radicalismos religiosos.
Diante disso, só há um caminho possível: resgatar o pensamento universal, e é isso que o filósofo Francis Wolff realiza em seu Em defesa do universal: para fundar o humanismo, que conclui a trilogia formada por Nossa humanidade (2013) e Três utopias contemporâneas (2018).
Assista ao booktrailer abaixo:
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