Com o intuito de legitimar relações de dominação e poder, teorias racialistas e eugênicas foram utilizadas em processos de subalternização e opressão sociorracial das populações negras, mestiças e indígenas no período de organização das nações latino-americanas no contexto pós-independência
Qual o papel atribuído à educação na organização da América Latina? Como examinar este assunto partindo dos processos colonizadores e civilizadores empreendidos pelos países europeus no continente americano e perpassando os diferentes séculos e suas peculiaridades sociais e políticas? Pois é a estas e outras perguntas que a pesquisadora Cynthia Greive Veiga procura responder em Subalternidade e opressão sociorracial: questões para a historiografia da educação latino-americana, publicação da Editora Unesp que marca o lançamento da Coleção Diálogos em História da Educação, um empreendimento monumental em parceria com a Sociedade Brasileira de História da Educação.
Esta primeira obra lança luzes sobre os mecanismos utilizados para a construção do conceito de raça na região, fundamentado em uma perspectiva eurocêntrica que privilegiava presumidas diferenças biológicas.
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