Obra transcende seu contexto histórico em defesa da tolerância religiosa e da justiça social
Em 13 de outubro de 1761, a notícia da morte de Marc-Antoine Calas comoveu os moradores de Toulouse, na França. Havia boatos de que o jovem protestante se convertera ao catolicismo, e não tardaram os rumores de que o episódio – talvez um assassinato, talvez um suicídio – teria como responsável Jean Calas, pai do morto, motivado por sua religião. Para Voltaire, que investigou o caso, os acontecimentos que levaram à execução de Jean Calas constituíam, na realidade, um equívoco judicial movido por fanatismo religioso. O Tratado sobre a tolerância, de autoria do filósofo francês, foi publicado com o duplo objetivo de reabilitar Jean Calas e salvar a honra de sua família. Contudo, as ideias apresentadas no texto ultrapassam suas circunstâncias, e o livro pode ser lido como um manifesto em defesa da diversidade humana.
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