Estudos colaboram para aprofundar aspectos múltiplos e complexos da escravidão de mulheres no processo de emancipação, tanto no Brasil como em outras sociedades escravistas atlânticas
Em 28 de setembro de 1871, era assinada a Lei do Ventre Livre, que passava a considerar livres todos os filhos de mulheres escravizadas nascidos a partir de então. A lei, que vinha colocar fim ao uso do ventre das mulheres como local de reprodução da escravidão, não impediu, entretanto, que uma série de atrocidades continuasse ocorrendo na vida dessas mulheres e de seus filhos, fossem elas violências físicas, sexuais, psicológicas, simbólicas ou afetivas. Em busca de examinar esses desdobramentos nasce o livro Ventres livres? Gênero, maternidade e legislação, organizado pelos pesquisadores Maria Helena P. T. Machado, Luciana da Cruz Brito, Iamara da Silva Viana e Flávio dos Santos Gomes, lançamento da Editora Unesp.
Assista ao booktrailer da obra:
https://www.youtube.com/watch?v=_tNGeE83D5s