Nesta obra, são exploradas facetas das relações culturais entre Brasil e Estado Unidos sobre as naturezas das iniciativas dos Estados Unidos dirigidas ao meio artístico brasileiro nas décadas de 1960 e 1970
No próximo dia 19, às 19h, acontece o debate virtual e lançamento do livro Políticas de atração: Relações artístico-culturais entre Estados Unidos e Brasil nas décadas de 1960 e 1970, de Dária Jaremtchuk. O evento, que terá transmissão pela página da Editora Unesp no Facebook e em seu canal no YouTube, reúne a autora e os pesquisadores James N. Green e Maria de Fátima Morethy Couto.
Sobre os debatedores
Dária Jaremtchuk é professora livre-docente pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da Universidade de São Paulo (USP), onde ensina História das Artes. Foi pesquisadora visitante na Brown University (2011-2012) e na Georgetown University (2017-2018). Em 2016, participou do Programa Ano Sabático do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP com a pesquisa sobre o trânsito de artistas brasileiros para os Estados Unidos. Foi professora visitante na Emory University (2019). Publicou o livro Anna Bella Geiger: passagens conceituais (2007) e diversos artigos sobre “exílios artísticos” nas décadas de 1960 e 1970.
James Naylor Green é professor de História Moderna da América Latina e diretor da Iniciativa Brasil na Brown University, Estados Unidos. Especialista em estudos latino-americanos, Green é brasilianista, tendo vivido no Brasil entre 1976 e 1982, e sua trajetória esteve sempre ligada ao ativismo pelos direitos LGTB.
Maria de Fátima Morethy Couto é professora Titular da Universidade Estadual de Campinas. Possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal Fluminense (1985), mestrado em História pela Universidade Estadual de Campinas (1994) e doutorado em História da Arte e Arqueologia pela Universidade de Paris I (Pantheon-Sorbonne), França (1999).
Sobre o livro
Neste livro, a autora explora as relações artístico-culturais entre Brasil e Estados Unidos nas décadas de 1960 e 1970, focando nas iniciativas americanas no cenário artístico brasileiro. Ela sugere que existia uma discrepância entre a realidade e os objetivos ocultos. A estrutura do livro aborda a história da aproximação artística dos EUA com o Brasil; o papel do Museum of Modern Art (MoMA) nas “políticas de atração”; o envolvimento de instituições, destacando o Instituto Brasil-Estados Unidos do Rio de Janeiro (Ibeu RJ); e a relação do Itamaraty com o Brazilian-American Cultural Institute (BACI) fundado em 1964. Ao enfocar casos específicos, Dária Jaremtchuk discute se as “políticas de atração” e as ações artísticas da ditadura militar estavam conectadas, mantendo abertas muitas questões sobre a diplomacia cultural brasileira na Guerra Fria e a ditadura.
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