Examinando um amplo referencial teórico, Marcos Antônio Lopes analisa como os registros historiográficos têm sido escritos nos últimos séculos e o espaço ocupado pela exemplaridade e pela retórica nesse meio
No próximo dia 15 de setembro (quarta-feira), às 19h, a Editora Unesp e a Associação Nacional de História - Seção Espírito Santo realizam o debate virtual "Como os antigos e os modernos concebem e escrevem a história". Na ocasião será lançado o livro Um guia seguro para uma viagem bem-sucedida, de Marcos Antônio Lopes.
A transmissão simultânea será realizada por meio das páginas do Facebook e do YouTube da Editora Unesp e da Anpuh-ES.
Arthur Alfaix Assis: Doutor em História pela Universidade de Witten/Herdecke (Alemanha), é professor de Teoria e Metodologia da História da Universidade de Brasília. É autor dos livros A teoria da história de Jörn Rüsen. Uma introdução (Editora UFG, 2010) e What Is History For? Johann Gustav Droysen and the Functions of Historiography (Berghahn Books, 2016).
Julio Bentivoglio: Doutor em História Econômica pela Universidade de São Paulo (USP), é professor de Teoria da História na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), é pesquisador vinculado ao LAB-TEO USP e coordenador do LETHIS-UFES. É autor de História & Distopia (Milfontes, 2017).
Maria da Glória de Oliveira: Doutora em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com pós-doutorado na Faculdade de Letras e Filosofia, da Universidade de Lisboa. É professora de História da Historiografia, Teoria e Metodologia da História, do Departamento de História da UFRRJ.
Patrícia Merlo: Doutora em História Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é professora da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Especialista associada ao DIAITA - Patrimônio Alimentar na Lusofonia da Universidade de Coimbra, editora-chefe da Revista Dimensões e atual presidente da Anpuh-ES.
Tomando como ponto de partida o tema da Historia magistra vitae, da narrativa histórica como um repositório de ensinamentos morais sobre a maneira pela qual os homens deveriam conduzir suas vidas, Marcos Antônio Lopes empreende uma investigação sobre como antigos e modernos concebiam a História. E uma das principais conclusões é a de que, até ao menos o século XIX, ainda é possível detectar no discurso histórico a permanência da antiga concepção segundo a qual o estudo do passado comportava um compromisso, por um lado, com juízos e impressões morais e, por outro, com a complexidade da forma, a eloquência narrativa e as figuras de linguagem, artifícios tomados de empréstimo à ars rhetorica a fim de conferir à ars historica elegância e beleza. São as particularidades de um conhecimento que comporta muito de disciplina, de rigor crítico e de distanciamento – mas não pouco de enunciação literária e de envolvimento passional com o seu objeto –, que o autor explora aqui, leitura para todos os interessados em compreender um pouco mais acerca do funcionamento da “oficina da História”.
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