A Câmara Brasileira do Livro divulgou os finalistas da 58ª edição do Prêmio Jabuti, um dos mais importantes do mercado editorial brasileiro. Os vencedores serão anunciados no dia 11 de novembro e a cerimônia de entrega do Jabuti acontece em 24 de novembro, no Auditório Ibirapuera.
A Editora Unesp participa, na categoria Tradução, com os cinco volumes da Enciclopédia, ou Dicionário Razoado das Ciências, Artes e Ofícios, vertidos para o português por Maria das Graças de Souza, Pedro Paulo Pimenta e Fúlvia Moretto. E, na categoria Economia, Administração, Negócios, Turismo, Hotelaria e Lazer com Moeda e crise econômica global, de Luiz Afonso Simoens da Silva. Os títulos indicados ao prêmio estão com 20% de desconto até 11 de novembro. Saiba mais sobre os livros abaixo:
Enciclopédia ou Dicionário razoado das ciências, das artes e dos ofícios (5 volumes)
Autores: Denis Diderot, Jean Le Rond d'Alembert | Organizadores: Pedro Paulo Pimenta e Maria das Graças de Souza | De R$ 78,00 por R$ 62,40 cada volume
Pode-se pensar na Enciclopédia, ou Dicionário razoado das ciências, das artes e dos ofícios como um objeto de desejo intelectual que enriquece qualquer biblioteca. E o tem sido desde junho de 1751, um best-seller longevo e símbolo do saber. Sendo a base do Iluminismo, também se constitui em fonte de consulta valiosa para compreender como o primado da razão e do progresso associado ao trabalho sucedeu ao domínio religioso e monárquico. Mas este monumento da civilização Ocidental é igualmente um documento moderno, que pode servir de inspiração para discutir as formas de organização do conhecimento na Era da informação digital.
Foram traduzidos 298 verbetes, abarcando textos de 37 autores, como Diderot, d’Alembert, Jaucourt, Voltaire, Turgot e Rousseau, em um trabalho de seleção que privilegiou não só a qualidade de argumentação, mas também a literária. E das cerca de 600 imagens primorosamente desenhadas da edição original, nesta estão reproduzidas 173.
Moeda e crise econômica global
Autor: Luiz Afonso Simoens da Silva | Páginas: 258 | De R$ 62 por R$ 49,60
Se a crise financeira desencadeada em 2007 nos Estados Unidos ameaçava espraiar-se pelo planeta, com efeitos devastadores de longo prazo, hoje analistas econômicos já anunciam alvissareiros que o pior já passou. Porém, que medidas estruturais teriam sido tomadas para reverter a maior crise desde o crash de 1929? Como os organismos multilaterais e as potências globais combateram os efeitos adversos da hegemonização das finanças na economia internacional?
Em vez de ter um ponto final, a débâcle de 2007 coloca assim uma interrogação permanente num sistema econômico global em que a crise não é contingência, mas sim desdobramento previsível. Com rigor analítico, Luiz Afonso Simoens da Silva investiga as entranhas desse dilema contemporâneo e, evitando atalhos, perscruta possíveis alternativas para países como o Brasil em que os efeitos dessa instabilidade permanente das finanças tendem a ser mais dramáticos.