Mais conhecido por sua prolífica produção filosófica, autor trafegou com desenvoltura no campo musical, revelando uma atuação também esmerada nesta área
O jornal Folha de S.Paulo resenhou o livro Dicionário de música, do genebrino Jean-Jacques Rousseau. O texto, assinado pelo violonista, professor e crítico musical Sidney Molina, faz um satisfatório raio-x do livro.
"Em Apoteose de Rousseau, obra para grande orquestra escrita em 2015, o compositor brasileiro Jorge Antunes dialoga, de forma bem-humorada, com o célebre ensaio teórico Apoteose de Rameau, publicado por Henri Pousseur em 1968", anota Sidney Molina. "Ambos se referem à querela travada no século 18 entre o compositor francês Jean-Philippe Rameau e o filósofo suíço Jean-Jacques Rousseau. O tema surge renovado com o lançamento, inédito em língua portuguesa, do Dicionário de Música de Rousseau."
Na obra, segundo Molina, pode-se "acompanhar o pensamento crítico-musical de Rousseau no que ele tem de mais característico, a saber, a defesa da música italiana sobre a francesa e a proeminência da melodia sobre o pensamento harmônico —o que se materializa em sua rivalidade com Rameau."
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