Historiador francês se destaca por estudos sobre religiosidade, cultura e imaginário social no Ocidente
Georges Minois, historiador francês nascido em 27 de junho de 1946, completa 79 anos. Doutor em História pela École Normale Supérieure de Cachan e especialista em história das mentalidades, Minois lecionou história e geografia em liceus franceses até 2007, ano de sua aposentadoria.
Autor de uma vasta produção bibliográfica, sua obra se concentra em temas ligados à religiosidade, à história das ideias e à cultura ocidental entre a Antiguidade e o século XX. Seus livros tratam de forma sistemática fenômenos como o ateísmo, o inferno, o riso, o escárnio e o medo, sempre articulando análise histórica e crítica cultural.
Diversos de seus títulos estão disponíveis em tradução brasileira pela Editora Unesp.
Confira abaixo:
A idade de ouro: História da busca da felicidade
R$ 99 | 472 páginas | 16 x 23 cm
Se a idade de ouro nunca existiu – a não ser na imaginação – nem se avizinha, por que a felicidade é, mais que nunca, uma exigência massacrante? E o que buscar neste início de século, quando as referências se desmembram e a existência perde o sentido? Eis uma obra que revisita – desde a Antiguidade até os tempos correntes – a história da procura por essa felicidade. Nunca conquistada, mas exaustivamente procurada.
História do riso e do escárnio
R$ 116 | 654 páginas | 16 x 23 cm
O objetivo do historiador francês Georges Minois é reencontrar as maneiras como o ser humano utilizou o riso ao longo da História. O humor, para o autor, é, portanto, um fenômeno que pode esclarecer, em parte, a evolução humana. O riso é uma das respostas fundamentais do ser humano perante o dilema da existência. Verificar como ele foi e é utilizado ao longo da História constitui o objetivo deste livro. Exaltar o riso ou condená-lo, para o autor, revela a mentalidade de uma época e sugere uma visão de mundo, podendo contribuir para esclarecer a própria evolução humana.
História do futuro: Dos profetas à prospectiva
R$ 138 | 735 páginas | 16 x 23 cm
Desde que existe, o homem prevê, afirma o historiador francês. Apesar de universal, a predição adquire diferentes formas ao longo da história da humanidade, passando por adivinhações, profecias, astrologias, utopias e futurologias. Ela não é neutra ou passiva. Corresponde a uma intenção, um desejo ou um temor. Sua importância não é a exatidão, mas seu papel de terapia social ou individual e o reflexo no presente. Nesse sentido, revela a mentalidade e a cultura de uma sociedade. Ao fazer sua história, o autor busca contribuir para a história das civilizações, analisando seus desdobramentos na religião e na política.
História do ateísmo: Os descrentes do mundo ocidental, das origens aos nossos dias
R$ 124 | 784 páginas | 16 x 23 cm
A atitude descrente é um componente fundamental, original, necessário e, portanto, inevitável em qualquer sociedade. Por isso tem obrigatoriamente um conteúdo positivo, e não se reduz unicamente à não crença. [...] É uma posição que acarreta escolhas práticas e especulativas autônomas, que tem portanto sua especificidade e sua história.
R$ 168 | 688 páginas | 16 x 23 cm
Quem foi, afinal, Carlos Magno? Um rei guerreiro brutal ou um líder visionário que lançou as bases da Europa? Nesta obra de fôlego, Georges Minois mergulha na vida e no tempo desse personagem icônico, desvendando os mitos e revelando a complexidade do homem por trás do personagem heroico.
R$ 44 | 146 páginas | 13,7 x 21 cm
Neste livro, o olhar arguto e global de Georges Minois traz ao leitor contemporâneo uma súmula das concepções de inferno que acompanharam as principais civilizações humanas. Veremos também que, mesmo em face do declínio das crenças tradicionais e da Igreja católica, dos questionamentos à ideia de inferno dentro dos próprios ambientes eclesiásticos, o conceito ainda se faz presente e relevante, como se a história do inferno fosse também a história do homem confrontado com sua própria existência.
R$ 108 | 484 páginas | 16 x 23 cm
Henrique VIII, autor de um tratado teológico, oponente mortífero, fundador de uma religião, amante das guerras e das festas, confiscador de bens eclesiásticos, é muito mais do que o rei com seis esposas. Em todos os campos, prevaleceu sua paixão pelo poder. Mas, para além do anedótico, há um mar de complexidades em torno dessa figura central para o século XVI europeu, no qual Georges Minois mergulha neste livro, convidando o leitor a acompanhá-lo.
As origens do mal: Uma história do pecado original
R$ 98 | 456 páginas | 16 x 23 cm
Quem é o responsável pelas infelicidades que esmagam a humanidade? Depois de muitas hesitações, os primeiros Pais da Igreja buscaram a explicação no velho mito bíblico de Adão e Eva. Os bispos do concílio de Trento fizeram dele um dogma, afirmando que a falta do primeiro homem corrompeu a natureza humana. Desde então, a doutrina do pecado original moldou a moral cristã e, mais amplamente, a imagem do homem. Construída com cuidado e erudição, esta obra é instrutiva e instigante, feita para pessoas curiosas, crentes ou não, sobretudo numa época em que a distinção entre o bem e o mal — e sobretudo sua origem — se articula com dificuldade.
História da Idade Média: Mil anos de esplendores e misérias
R$ 128 | 578 páginas | 16 x 23 cm
Debruçar-se sobre o tema da Idade Média significa lançar-se sobre o estudo de uma infinidade de temas. Trata-se, afinal, de nada menos de mil anos e de uma miríade de acontecimentos e interpretações possíveis. Não importa quantas vezes voltemos ao assunto: encontraremos ali matéria de assombro ou maravilhamento; confirmaremos algumas ideias, remodelaremos outras. Georges Minois realiza aqui poderosa síntese que permite tanto ao leitor principiante quanto àquele que se aprofunda no tema empreender um voo rasante sobre período tão seminal de nossa história.
História da solidão e dos solitários
R$ 108 | 514 páginas | 16 x 23 cm
A oposição entre convivência e isolamento é intensificada pelo papel das novas tecnologias de comunicação e das redes sociais. Mas esse fenômeno é apenas o ponto de chegada de uma longa história que começa na Antiguidade, quando os pensadores já haviam posto a alternativa em seus termos: o homem é um “animal social”, mas não deixa de ser amante dos encantos bucólicos do isolamento. Solidão física e psicológica, solidão voluntária e aplicada como pena criminal, refúgio e maldição: este livro retraça em detalhe a história da dubiedade dessa condição humana.
História do suicídio: A sociedade ocidental diante da morte voluntária
R$ 92 | 426 páginas | 16 x 23 cm
Nas célebres análises de Michel Vovelle, François Lebrun, Pierre Chaunu, Philippe Ariès, John MacManners, dentre outros, sobre a morte nos tempos de outrora, existe uma grande ausência: a morte voluntária. No presente livro, Georges Minois realiza um voo de amplo alcance, debruçando-se sobre farta documentação, para tentar ampliar nosso arsenal argumentativo sobre um dos últimos tabus do nosso tempo.
A Guerra dos Cem Anos: Nascimento de duas nações
R$ 128 | 632 páginas | 16 x 23 cm
Primeira guerra europeia a marcar a transição da cristandade medieval para a Europa das nações, a Guerra dos Cem Anos é também uma guerra total que transforma as técnicas militares (o canhão gradualmente substitui lanças e flechas), os regimes políticos (o absolutismo francês e o parlamentarismo francês estão em gestação), as economias nacionais (o estatismo francês se afirma contra o liberalismo inglês). No campo das mentalidades, a guerra provoca mudanças essenciais: ao opor língua, cultura, psicologias, ela molda as identidades nacionais dos países europeus, especialmente França e Inglaterra, agora inimigos irreconciliáveis. Sob a pena ágil do autor, que alterna narrativas detalhadas dos eventos e uma multiplicidade de análises, a Guerra dos Cem Anos ganha nova luz e amplitude.
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