No Dia da Homeopatia, conheça livros sobre o assunto

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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Práticas alternativas ou complementares de medicina têm sido amplamente discutidas nos últimos anos. Ainda que suscitem muita polêmica, esses métodos de cura são cada vez mais procurados, reconhecidos e valorizados pela população do Ocidente. 

O tratamento homeopático foi criado pelo médico alemão Samuel Hahnemann, em 1796. Neste método, os medicamentos são diluídos sucessivamente e preparados a partir de substâncias extraídas da natureza, dos reinos vegetal, mineral ou animal. 

Em 21 de novembro comemora-se o Dia Nacional da Homeopatia. Foi nesta data, em 1840, que o homeopata francês Benoit Jules Mure chega ao Brasil. Ele foi o responsável por trazer a prática ao país e pela criação, em 1942, do Instituto Homeopático do Saí, localizado na Península do Saí, em Itapoá, Santa Catarina. O local foi o primeiro a tratar pacientes com técnicas homeopáticas no Brasil. 

Saiba mais sobre os títulos da Editora Unesp que abordam temas como tratamentos complementares e alternativos de saúde.

 Medicinas complementares: o que é necessário saber (Homeopatia e medicina tradicional chinesa/acupuntura) (232 páginas, R$ 24), organizado pelo médico Charles Dalcanale Tesser, faz uma análise sobre os significados sociais, culturais, filosóficos e políticos dessas inúmeras técnicas de tratamento e cura.

Homeopatia e medicina tradicional chinesa – em especial a acupuntura – recebem destaque nesta obra, devido à penetração e ao reconhecimento que adquiriram no Brasil. Mas a investigação dos autores recobre um amplo espectro de classificações, conceitos e práticas, bem como os desafios de sua validação científica. Admite-se, entretanto, um movimento crescente de valorização da medicina complementar, tanto pela população em geral quanto pelos ambientes acadêmicos e de pesquisa científica. As pesquisas sobre tratamentos alternativos ou complementares aumentam rapidamente entre médicos e biomédicos. Instituições mundiais de saúde pública, como a Organização Mundial de Saúde (OMS), desde 1970 reconhecem a importância dessas práticas, incentivando estudos sobre elas nos mais diversos países.

A obra é voltada a profissionais de saúde, estudantes e aos cidadãos em geral interessados em conhecer e refletir sobre as transformações pelas quais as práticas ocidentais da medicina vêm passando em busca de tratamentos menos generalistas e impessoais, e ainda assim eficazes. Em uma linguagem clara e objetiva, apresenta um conjunto de informações sobre a medicina complementar e os efeitos surtidos em pessoas a ela submetidas, contribuindo para a construção de bases científicas para os saberes e técnicas culturais.

Já em Da alquimia à homeopatia (99 páginas, R$ 24), o médico homeopata Renan Ruiz recua no tempo e analisa os conceitos de matéria e as técnicas de manipulação dos metais dos famosos alquimistas árabes, os conceitos de elixir e quinta essência. Esses temas "alquímico-médicos" guardam um paralelo com a elaboração dos medicamentos homeopáticos de Samuel Hahnemann, por meio da trituração das substâncias. De forma inédita, o autor consegue evidenciar os pressupostos de Hahnemann na montagem da teoria da dinamização dos medicamentos homeopáticos.

Assessoria de Imprensa da Fundação Editora da Unesp