Os fisiocratas são considerados os primeiros economistas
O professor livre-docente do Departamento de Filosofia da USP Pedro Paulo Pimenta resenhou o livro Fisiocracia: Textos selecionados para a Revista 451, publicação especializada em lançamentos de obras literárias e resenhas. A obra traz escritos de François Quesnay, Victor Riqueti de Mirabeau, Nicolas Badeau, Pierre-Paul Le Mercier de la Rivière e Pierre Samuel Dupont de Nemours.
"Os primeiros escritos dos fisiocratas, que se definiam como uma escola ou “seita” de “economistas” (o termo se tornou corrente graças a eles), vêm à luz na década de 1760, começando pelo magistral Quadro econômico de Mirabeau, publicado em 1760 e depois modificado a partir de correções de Quesnay", anota Pimenta. "É um marco do pensamento econômico moderno, que um estudioso do assunto, Rolf Kuntz, explica em seu livro Capitalismo e natureza, de 1982, como exposição sucinta das “regras essenciais” da produção e circulação de riqueza em uma nação, em condições ideais de equilíbrio, contendo a descrição do “movimento interno de uma economia e mostrando, em forma resumida, as transações com mercadorias, o fluxo de renda e as várias despesas."
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