Pesquisadores comparam os sistemas de ensino superior da Alemanha, dos Estados Unidos e da França

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segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

De modo didático e descritivo, novo título da Coleção Estudos Internacionais traz ao leitor brasileiro uma visão sintética de alguns sistemas de educação superior naqueles países 

Quais são as particularidades que levaram os sistemas de educação superior alemães, estadunidenses e franceses ao nívelde excelência? Paras lançar luz a essa questão, pesquisadores brasileiros se dedicam a examinar de perto esses países em Modelos internacionais de educação superior: Estados Unidos, França e Alemanha, lançamento da Editora Unesp. 

“Os países são escolhidos pela relevância que tiveram na ‘exportação’ de modelos”, anotam os autores Reginaldo C. Moraes, Maitá de Paula e Silva e Luiza Carnicero de Castro, na apresentação da obra, composta de quatro capítulos. “A Alemanha, como se sabe, forneceu a muitos países a inspiração para que se replicasse a chamada universidade humboldtiana”, marcada, entre outas características, pela incorporação da atividade de pesquisa à prática pedagógica. “Nosso segundo caso, o norte-americano, é um desses herdeiros. Entre o final do século XIX e o começo do século XX, centenas de intelectuais norte-americanos com sede de conhecimento avançado foram completar sua formação superior naquele país, e trouxeram esse modelo para criar as primeiras ‘universidades de pesquisa’ norte-americanas.”

Ao lado da Alemanha e dos EUA, figura o modelo da França. “A terra de Descartes e dos iluministas não sediou apenas as primeiras elaborações de campos científicos decisivos – Química, Matemática, Geografia, Biologia, entre outras disciplinas”, escrevem. As missões francesas criaram escola e influenciaram fortemente o desenho institucional da Universidade de São Paulo, desde sua fundação, em 1934. 

Sobre os autores: Reginaldo C. Moraes é doutor em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP) e professor do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Entre outros títulos, publicou, pela Editora Unesp, O peso do Estado na pátria do mercado (2013), coautoria de Maitá de Paula e Silva; e Educação superior nos Estados Unidos (2015).
Maitá de Paula e Silva é mestre em Ciência Política pela Unicamp e foi professora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Luiza Carnicero de Castro possui graduação em Ciências Sociais (2001) e mestrado (2004) e doutorado (2011) em Ciência Política, todos pela Unicamp. 

Título: Modelos internacionais de educação superior
Autores: Reginaldo C. Moraes, Maitá de Paula e Silva, Luiza Carnicero de Castro
Número de páginas: 116
Formato: 16 x 23 cm
Preço: 38,00
ISBN: 978-85-393-0698-5  

Assessoria de Imprensa da Fundação Editora da Unesp