Proclamação da República, por Benedito Calixto (1893)
O regime republicano no Brasil, instaurado em 15 de novembro de 1889, na cidade do Rio de Janeiro, foi marcado pelas crises do reinado de D. Pedro II, principalmente nas décadas de 1870 e 1880. Outras questões estiveram intimamente ligadas, como explica a historiadora Emília Viotti da Costa:
É opinião corrente que a proclamação da República resultou das crises que abalam o fim do Segundo Reinado: a Questão Religiosa, a Questão Militar e a Abolição. Afirma-se que a prisão dos bispos do Pará e de Pernambuco incompatibilizou a Coroa com extensas camadas da população. A Abolição, por sua vez, indispôs os fazendeiros contra o regime, levando-os a aderir em massa às ideias republicanas. Finalmente, a Questão Militar, que se vinha agravando desde a Guerra do Paraguai em virtude do descontentamento crescente dos militares em relação ao tratamento que lhes dispensava o governo, levou-os a tramar o golpe de 15 de novembro que derrubou a Monarquia e implantou o regime republicano no país. Alguns historiadores acreditam que a República é a consequência natural dos vícios do antigo regime. A Monarquia fora desde o início uma planta exótica na América. (Da Monarquia à República, páginas 449 e 450)
Para pensar sobre essa período histórico e político brasileiros, a Editora Unesp destaca livros que abordam a República e outros temas relacionados à História do Brasil. Todos os títulos de História do Brasil do catálogo estão com 25% de desconto até o fim de novembro. Confira alguns títulos a seguir:
Da Monarquia à República – 9ª edição
Autora: Emília Viotti da Costa | Páginas: 524 | De R$ 102 por R$ 76,50
Emília Viotti da Costa analisa, nesta obra, os diversos momentos que definiram a modalidade de instauração do Brasil republicano. Ao esclarecer as coordenadas dessa passagem, a autora desvela as causas da fraqueza das instituições democráticas e da ideologia liberal, em uma tentativa de compreender as raízes do processo de marginalização de amplos setores da população brasileira.
História do estado de São Paulo/A formação da unidade paulista – Vol. 2
Organizadores: Nilo Odalia e João Ricardo de Castro Caldeira | Páginas: 684 |De R$ 90 por R$ 67,50
Nas últimas décadas do século XIX, São Paulo torna-se referência internacional e passa a desempenhar papel cada vez mais substantivo quando da passagem do Império para a República. Os textos reunidos neste segundo volume tratam desse período de afirmação paulista e cobrem suas dimens ões econômicas, sociais, política e culturais.
A Gazeta Musical: Positivismo e missão civilizadora nos primeiros anos da República no Brasil
Autora: Clarissa Lapolla Bomfim Andrade | Páginas: 264 | De R$ 64 por R$ 48
Quando a imprensa brasileira começava a ganhar seus contornos mais nítidos, como espaço público de debate de ideias, uma pequena revista fluminense tomou para si a missão de educar o gosto musical do povo. Para a Gazeta Musical, publicada entre 1891 e 1893, o que estava em jogo não era somente o suposto “atraso”artístico do Brasil em relação à Europa,mas sim o futuro e o progresso da nação.
As experiências de República no município de Franca (1880-1906)
Autor: Anderson Luis Camelucci | Páginas: 216 | Download gratuito
Neste livro, Anderson Luis Camelucci procura caracterizar as especificidades da propaganda republicana no município de Franca, procurando evidenciar como as características do republicanismo local contribuíram para moldar as experiências de República nesse período. O autor realiza uma discussão sobre as relações e/ou as linhas de ação política traçadas pelos partidos políticos constituídos no município e esboça o perfil político da elite dirigente de Franca na última década do Império, a fim de avaliar tanto o "terreno" político em que a propaganda republicana se desenvolveu no município, como a adesão dos políticos locais ao novo regime. Camelucci demonstra também como grupos "marginalizados" e "dissidentes" da política local, por intermédio dos jornais Tribuna da Franca e Cidade da Franca, criticaram o "modelo" de República então vigente, e em quais momentos a imprensa local, principalmente o jornal O Francano, saiu em "defesa" desse regime.
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