Organizada e dirigida pela historiadora Emília Viotti da Costa, a coleção Revoluções do Século 20 oferece ao leitor um amplo quadro das revoluções contemporâneas. Além disso, os livros da coleção possuem leitura e preço acessíveis. Quatro volumes que estavam esgotados acabam de chegar da gráfica para completar a coleção: A Revolução Mexicana, A Revolução Alemã (1918-1923),A Revolução Iraniana e A Revolução Chilena. Confira abaixo mais detalhes sobre cada um dos títulos:
A Revolução Mexicana
Autora: Carlos Alberto Sampaio Barbosa | Páginas: 136 | R$ 29
A Revolução no México e suas figuras exponenciais, como Emiliano Zapata, têm destaque no imaginário popular. Sua longevidade e a popularidade de seus ideais expõem circunstâncias históricas distintivas que definem a trajetória do país desde finais do século XIX. Mas a pujança dos anseios igualitários que se entrelaçavam com esses movimentos transcende fronteiras e ainda hoje inspira o mundo. Tão viva quanto a memória revolucionária mexicana é o reconhecimento de sua relevância e complexidade e a intensa disputa interpretativa que enseja.
A Revolução Alemã (1918-1923)
Autora: Isabel Maria Loureiro | Páginas: 184 | R$ 29
O início do século XX presenciou vaga aparentemente incontrastável de mudanças sociais. De 1918 a 1923, na esteira dessa tendência, conflitos internos na Alemanha recém-egressa da Primeira Guerra Mundial pareciam anunciar o advento do primeiro regime socialista entre países do Ocidente industrializado. As forças conservadoras, entretanto, saíram-se vitoriosas.
A Revolução Iraniana
Autor: Osvaldo Coggiola | Páginas: 152 | R$ 29,00
Em uma região conturbada desde tempos imemoriais, o Irã da segunda metade do século XX honra a tradição e abriga situação explosiva: uma monarquia, autointitulada herdeira dos vetustos imperadores persas, debate-se, espremida entre a autocracia, a corrupção e os anseios modernizadores. Completando o quadro dramático, a presença crescente do fundamentalismo islâmico e a não disfarçada intervenção das potências ocidentais – sempre obcecadas pelas enormes reservas petrolíferas do país – acarretam a tensão geopolítica prenunciadora de típicos cenários contemporâneos.A "revolução dos aiatolás" é, assim, exemplar. Mais do que conflito localizado, é fruto das variáveis definidoras de nossa época e expõe os perigos e os desafios que enfrentamos.
A Revolução Chilena
Autora: Peter Winn| Páginas: 216 | R$ 29
Segundo as palavras de Salvador Allende: “milhões de pessoas no mundo querem o socialismo, mas não querem ter de enfrentar a tragédia da guerra civil para consegui-lo”. A resposta do próprio Allende e do povo chileno a esse anseio foi consubstanciada pela experiência democrática socialista inaugurada em 1971. Jornada ainda hoje paradigmática na evidenciação dos limites da democracia liberal, os três conturbados anos do governo liderado pela Unidade Popular, levaram à tragédia épica de setembro de 1973 e à subsequente violência e ao obscurantismo da ditadura militar. Esta jornada heroica, mas frustrada, alerta para as dificuldades e complexidades com que se defronta a concretização conjunta dos ideais clássicos da liberdade e da justiça social igualitária.