Após o ocaso do marxismo ocidental, a filosofia da história foi aos poucos relegada a segundo plano. Essa é uma visão não compartilhada por Blackburn, que aqui procura recolocá-la na ordem do dia. Sua estratégia passa pela naturalização da história, pois, longe de considerar a natureza como simples pano de fundo para os atores humanos, Blackburn a reposiciona como força ativa que cria e consome a espécie humana. A natureza aparece, então, como a própria razão, graças à qual os homens se renovam e se destroem uns aos outros.
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Ao investigarem “a morte do autor” e a falência da linguagem, os críticos dão com a arma do crime com as impressões digitais de Derrida (1930 - 2004). Nenhum outro filósofo levantou tanta suspeita ou foi tão desafortunadamente desfigurado. Johnson nos mostra que “desconstrução” não significa “destruição” e que em Derrida se pode conhecer o que há de mais relevante sobre nosso tempo.
Uma das principais figuras do marxismo contemporâneo, o historiador inglês Perry Anderson, defende aqui a atualidade de pensar a política valendo-se da história. Sua estratégia é reunir ensaios de alguns dos mais conhecidos autores contemporânoes que abordaram tal relação. O resultado é uma coletânea com nomes como Norberto Bobbio Max Weber, Ernest Gellner, Carlo Ginsburg e Fernand Braudel.
Paul K. Feyerabend, um dos filósofos da ciência mais citados e controvertidos de nosso tempo, completou sua biografia em seu último mês de vida. Em um estilo límpido e vibrante, o autor evoca sua família, a ascensão do nazismo, a Segunda Guerra Mundial e cenas do teatro, da música lírica, dos trabalhos da filosofia da ciência, as mulheres de sua vida e suas relações com alguns dos intelectuais mais importantes deste século: Brecht, Wittgenstein e Popper.
Este ensaio de um dos mais destacados historiadores do mundo inicia-se procurando recuperar e justificar a teoria neo-romana dos cidadãos livres e dos Estados livres como ela se desenvolveu no início da Inglaterra moderna, e termina com uma poderosa defesa da natureza, propósitos e metas da história intelectual e da história das idéias.
Coletânea de ensaios que analisam as variáveis que compõem o perfil das sociedades capitalistas contemporâneas a fim de abrir linhas de proposição para novas políticas de esquerda. Diante do fracasso das utopias históricas do comunismo e da crise de paradigmas que assola as sociedades ocidentais, este conjunto de textos aparece como base de um possível pensamento de esquerda pós-comunista.