Ernst Bloch, o filósofo maldito do marxismo, vem aos poucos sendo resgatado das sombras a que foi relegado pelos mecanicistas e pelos dogmáticos. O pensador de O espírito da utopia é examinado desde a sua formação, fortemente marcada pelo neokantismo e pelo pessimismo do final do século XIX, até a afirmação de suas próprias teses, inspiradas em Hegel, Marx e Nietzsche.
Arno Münster nasceu em 1942, na Silésia, foi aluno de Bloch na Universidade de Tübingen e, depois de vários cursos, especializou-se em Filosofia. Entre 1990-1991 foi professor convidado na Universidade Federal do Rio de Janeiro, e atualmente é professor na Universidade de Picardie – Jules Verne (Amiens, França).
Ernst Bloch é o filósofo marxista que mais explorou a dimensão teológica do processo histórico, seguindo uma trilha aberta por Hegel. Este livro de Arno Münster busca, nas primeiras obras de Bloch, a essência da mística e da utopia e o sentido dos valores religiosos e científicos. O autor recorre aos diálogos que cruzam o pensamento de Bloch com os diálogos neokantianos, os de Simmel, Lukács, Bergson e Dilthey. O leitor tem, desse modo, um panorama geral do processo de constituição do pensamento de Ernst Bloch.
A Poética de Aristóteles (384 - 322 a.C.) alicerça toda a teoria crítica ocidental. Foi a obra de maior influência na literatura ocidental. Mcleish atravessa um longo período de crescente obscuridade, mistificação, moralização e desvela a obra de forma direta e notavelmente original. O filósofo que “emerge” se revela mais “moderno” que qualquer de seus intérpretes.
Nesta introdução, Scruton frisa que as preocupações de Espinosa (1632 - 1677) eram tão simples quanto subliminares e o redescobre em sua sóbria e compassiva simplicidade. Poucos filósofos mostraram interesse tão franco, persistente e honesto em revelar aspectos essenciais da existência. Questões que deveriam ocupar todo ser humano o guiaram em seu empreendimento metafísico.
Filósofo inglês que desenvolveu uma das mais importantes contribuições contemporâneas sobre filosofia moral, o autor propicia, nesta obra, uma excelente oportunidade de verificar como, com clareza e vigor estilístico, apresenta suas sugestões e as relaciona com outras correntes filosóficas. Reunião de ensaios que resultaram de conferências apresentadas nos Estados Unidos, na Inglaterra e na Suécia evidencia como a filosofia moral é o ponto em que os filósofos mais se aproximam de questões cotidianas de moral e política. Apresenta o empreendimento da Filosofia Moral, a Taxonomia das Teorias Éticas (envolvendo Taxonomia, Naturalismo, Intuicionismo, Emotivismo e Racionalismo) e refere-se a Kant.
O moralista que defendia a elegância, o asceta que apreciava pequenas apostas, o devoto cristão que tinha a efemeridade em alta conta. Pascal é um filósofo mais engraçado e mais irônico do que sua reputação como um existencialista angustiado sugeria. Ainda que os termos de seu irônico projeto sejam irreverentes, seu ímpeto implícito é tão sério quanto profundo. Nesta fantástica introdução a este pensador e seu pensamento, Ben Rogers demonstra a profunda sabedoria presente na defesa pascaliana da loucura do povo - uma defesa de que ele lançava mão a fim de enfatizar os ainda maiores delírios do indivíduo de educação sofisticada.