Inventário da saúde pública. São Paulo - 1880-1930
Prêmio Jabuti 1994 na categoria Ciências HumanasEste trabalho centra-se no estudo das políticas públicas de saúde de São Paulo na Primeira República, mas acaba por taçar um amplo painel em que se destacam fatos como a imigração e o advento do Mercado do Trabalho Livre, o crescimento populacional e as condições reais de existência do homem comum, marcada pela miséria, pela promiscuidade e pela falta de saneamento básico.
Maria Alice Rosa Ribeiro nasceu em Porto Alegre, em 1952. Formou-se em Ciências Econômicas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em 1974. É mestre em História pela Universidade Estadual de Campinas, Unicamp. Em 1991, obteve o título de doutora em Economia, na área de História Econômica, no Instituto de Economia da Unicamp, com o presente trabalho. É autora do livro Condições de Trabalho na Indústria Têxtil paulista (1870-1930), publicado pela Hucitec e Editora da Unicamp, e coordenadora e coautora do livro Trabalhadores urbanos e o ensino profissional, publicado pela Editora da Unicamp. É professora da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista, Unesp, onde leciona História Econômica Geral, Formação Econômica do Brasil e Economia Brasileira.
A Máfia permanece por mais de cem anos sob os refletores da imprensa, da política, da economia, dos juristas e dos inquéritos policiais. Um fenômeno aparentemente típico de um universo "tradicional" sobreviveu à modernização e surpreendeu muita gente que imaginava que esse tipo de organização desapareceria quando fosse ouvido o primeiro apito de uma locomotiva nas regiões do desolado interior siciliano. O professor de História Contemporânea, da Universidade de Palermo, e de História dos Partidos Políticos, da Universidade da Catânia, Salvatore Lupo, vem iluminar essa história aparentemente obscura com a publicação do livro História da Máfia, que traz uma análise abrangente da organização. Amplamente documentado, o livro percorre todas as fases desse movimento que tem seu início na Sícilia e hoje opera em grandes vertentes, como a americana e a japonesa.
Caio Prado Junior, historiador, geógrafo, filósofo marxista, homem de cultura e de ação, tem, nesta coletânea, sua obra resgatada, revista e analisada por numerosos especialistas preocupados em destacar a efetiva contribuição deste intelectual para a cultura brasileira.
Este livro faz uma introdução à história da escrita sob uma visão atualizada. São foco de atenção as origens, funções e mudanças cronológicas dos mais importantes sistemas de escrita do mundo, atuais e extintos. As dinâmicas sociais das escritas são assim abordadas em todo o seu fascínio.
Desde que existe, o homem prevê, afirma o historiador francês. Apesar de universal, a predição adquire diferentes formas ao longo da história da humanidade, passando por adivinhações, profecias, astrologias, utopias e futurologias. Ela não é neutra ou passiva. Corresponde a uma intenção, um desejo ou um temor. Sua importância não é a exatidão, mas seu papel de terapia social ou individual e o reflexo no presente. Nesse sentido, a revela a mentalidade e a cultura de uma sociedade. Ao fazer sua história, o autor busca contribuir para a história das civilizações, analisando seus desdobramentos na religião e na política.
História da leitura descreve o ato da leitura, seus praticantes e os ambientes sociais em que estão inseridos, além das diversas manifestações da leitura em pedras, ossos, cascas de árvore, muros, monumentos, tabuletas, rolos de papiro, códices, livros, telas e papel eletrônico. ... Apesar de a leitura e a escrita estarem plenamente relacionadas, a leitura é, na verdade, a antítese da escrita. Cada uma ativa regiões distintas do cérebro. A escrita é uma habilidade, a leitura, uma aptidão natural. A escrita originou-se de uma elaboração, a leitura desenvolveu-se com a compreensão mais profunda pela humanidade dos recursos latentes da palavra escrita. A história da escrita foi marcada por uma série de influências e refinamentos, ao passo que a história da leitura envolveu estágios sucessivos de amadurecimento social.