Uma introdução à filosofia e à didática da Matemática
Michael Otte é professor e diretor do Institut der Didaktik da Universidade de Bielefeld, da Alemanha, e tem colaborado no Programa de Educação Matemática da UNESP de Rio Claro. Trabalhando com as categorias de formal, social e subjetivo, constrói uma teoria inovadora da educação matemática que se traduz praticamente em uma didática dessa disciplina, que, por sua vez, não pode ser separada da crítica da ciência.
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Pensar o museu como o lugar de uma ação cultural que transforme mentalidades e percepções, proporcionando oportunidades semelhantes a crianças de diferentes classes sociais. Esta é a proposta desta obra, que se apoia em uma sólica base empírica, valendo-se de anos de atividades práticas da aqutora, e em rigorosas análises conceituais de arte, ética e cidadania.
Neste conjunto de ensaios o filósofo francês Gérard Lebrun procura discutir e entender o discurso hegeliano, pondo a questão da regulação que o leitor deve adotar em relação ao Sistema hegeliano, afastando todos os juízos tradicionais sobre o andamento global do Sistema (monismo, otimismo, panlogismo, pantagrisno etc.).
Lukács, jovem filósofo húngaro, é o objeto desta obra, interessante para a compreensão das etapas de sua evolução intelectual e política, que demonstra a significação do conceito de forma na concepção ética do filósofo, o qual pretendeu formular, por meio desse conceito, uma ética além dos deveres. Conforme nota do autor, os acontecimentos de 11 de setembro de 2001, que deram novas qualidades à questão do terrorismo, só contribuíram para dar um sentido atual ao problema discutido por Lukács e analisado criticamente pelo autor. Este impressiona pela erudição, originalidade e capacidade de evidenciar as múltiplas e inseparáveis dimensões éticas, estéticas, místicas e políticas do filósofo, e mostra os limites da tentativa do filósofo para formular uma "metafísica do socialismo" e uma "segunda ética", em ruptura com o kantismo.
Neste livro, François Dosse apresenta um panorama da renovação da cena intelectual francesa e propõe uma análise sistemática das “pesquisas de ponta” nas ciências humanas, enriquecida por entrevistas inéditas com seus atores. Dosse demonstra de forma acessível como, após o fim dos grandes paradigmas unificadores, o trabalho empenhado em várias áreas do conhecimento permite hoje o florescimento de proposições inovadoras no campo das ciências humanas e outros modos de pensar o social e o político. Além dessa diversidade das obras, o autor considera fundamental os eventos de Maio de 1968, cuja geração parece ter finalmente encontrado as palavras para prosseguir sua busca pelo significado sem teleologia e seu desejo de agir sem ativismo, a fim de repensar o vínculo social na cidade moderna.
O Zhuangzi é um texto antigo chinês datado de cerca do século III a.C., contendo histórias e anedotas que exemplificam a mente tranquila de um mestre daoísta. A obra, ao lado do Dao De Jing, é um dos textos fundacionais do daoismo, e versa sobre o significado da liberdade, a busca de felicidade e o anseio humano por realização.