O Zhuangzi é um texto antigo chinês datado de cerca do século III a.C., contendo histórias e anedotas que exemplificam a mente tranquila de um mestre daoísta. A obra, ao lado do Dao De Jing, é um dos textos fundacionais do daoismo, e versa sobre o significado da liberdade, a busca de felicidade e o anseio humano por realização.
Zhuang Zhou, comumente conhecido como Zhuangzi (literalmente “Mestre Zhuang”), foi um influente filósofo chinês que viveu por volta do século IV a.C., durante o período dos Reinos Combatentes, que corresponde ao ápice da filosofia chinesa, também designado como período das Cem Escolas de Pensamento. A ele é creditada a escrita – em parte ou no todo – da obra conhecida por seu nome, o Zhuangzi, um dos textos fundamentais do daoismo.
Esta edição de Os Analectos procura resgatar o pensamento original de Confúcio, (551 e 479 a.C.), que ainda hoje influencia a sociedade chinesa. Com tal objetivo, a obra foi traduzida, de forma pioneira, diretamente do chinês arcaico para o português, e inclui os clássicos comentários sobre os aforismos, adaptados de modo a facilitar a compreensão pelo leitor contemporâneo.
O Dao De Jing (ou Tao Te Ching), tradicionalíssima coletânea de provérbios chineses, é a raiz de tradições religiosas e filosóficas milenares como o Taoismo e o Zen. Nos últimos séculos, após inúmeras traduções, despertou o interesse do público ocidental. A Editora Unesp lança esta tradução inédita com um enfoque particular: tornar mais compreensível a complexa tradição cultural da China, possibilitando uma visão de como seu povo percebe o mundo.
Qual é, pois, o significado da vida? Nesta investigação astuta, espirituosa e estimulante, Eagleton mostra de que maneira pensadores ao longo dos séculos – de Shakespeare e Schopenhauer a Marx, Sartre e Beckett – resolveram a questão. Recusando-se a se contentar com o insosso e monótono, Eagleton revela – com uma mistura de humor e rigor intelectual, muitas vezes irreverente, mas com um objetivo muito sério em mente – de que maneira a questão se tornou particularmente problemática nos tempos modernos.
Com O mal de D. Quixote, o autor pretende contribuir para o preenchimento das lacunas e para a recuperação dos textos negligenciados e/ou esquecidos de Raul Pompéia, retirando-os do limbo e possibilitando uma justa avaliação de sua importância. Além disso, o autor de O Ateneu manifesta como preocupações principais o sentido da história e a função da literatura. Em sua obra pode-se encontrar todo o drama, extremamente atual, da crise das utopias, do fim da história e do papel social do artista em um mundo marcado pelo desencanto e pela barbárie. Ele lutava, também, pela realização de uma arte autônoma e "pura", contrária às aspirações estéticas dominantes no campo literário brasileiro no século XIX, dominado pelos artistas comprometidos com o ideário estético do Realismo-Naturalismo.
Lukács, jovem filósofo húngaro, é o objeto desta obra, interessante para a compreensão das etapas de sua evolução intelectual e política, que demonstra a significação do conceito de forma na concepção ética do filósofo, o qual pretendeu formular, por meio desse conceito, uma ética além dos deveres. Conforme nota do autor, os acontecimentos de 11 de setembro de 2001, que deram novas qualidades à questão do terrorismo, só contribuíram para dar um sentido atual ao problema discutido por Lukács e analisado criticamente pelo autor. Este impressiona pela erudição, originalidade e capacidade de evidenciar as múltiplas e inseparáveis dimensões éticas, estéticas, místicas e políticas do filósofo, e mostra os limites da tentativa do filósofo para formular uma "metafísica do socialismo" e uma "segunda ética", em ruptura com o kantismo.