Charle & Verger apresentam um estudo da história das universidades que abrange desde o seu nascimento na alta Idade Média até o período atual. Isso lhes permite analisar o período revolucionário do século XVIII, as transformações das universidades pelo impacto do desenvolvimento científico do século XIX e as mudanças que vieram após a Segunda Guerra Mundial. Sem nunca perder de vista a correlação dessa história com o desenvolvimento econômico, político e social, o estudo de Charle & Verger utiliza a reconstrução dessa trajetória para pensar os caminhos da universidade contemporânea.
Christophe Charle nasceu em Paris, em 1951. É professor de história contemporânea na Universidade de Paris I e diretor do Institut d’Histoire Moderne et Contemporaine.
Autor de 2 livros disponíveis em nosso catálogo.
Este livro nos oferece um amplo painel das instituições e dos grandes problemas dos séculos XII, XIII e XIV, decisivos para toda a cultura moderna. Neste quadro, as universidades mostram-se particularmente sensíveis e estratégicas, sobretudo quando tomadas em sua diferenciação e relacionadas com os acontecimentos cruciais e os suportes do poder político da época. A obra de Verger abre um caminho que permite ao leitor retornar à fonte constitutiva e originária das universidades modernas.
A história das sensibilidades busca desvendar as nuances da experiência humana, reconhecendo que a expressão das emoções e as formas de afeição são fluidos, moldados por contextos históricos e sociais específicos. Trata-se de uma busca por recuperar a riqueza das maneiras de sentir, de comover-se e de se relacionar com o mundo que se perderam no tempo, na tentativa de compreender a complexidade da experiência humana em toda a sua amplitude e diversidade.
Trabalho que desvela os ideais que regulam a atuação das universidades norte-americanas, levando o autor a desenvolver um sistema de classificação dos modelos de universidade, tais como: santuário do saber, campo de treinamento para as profissões liberais, agência de prestação de serviço social e linha de montagem para o homem do sistema. Delineia-se, além disso, toda uma discussão a respeito das práticas correntes nas universidades norte-americanas.
Resultado de uma reflexão madura, este trabalho destaca-se pelo seu caráter crítico. Apresenta respostas concretas às grandes questões levantadas: o destino da universidade, a universidade prisioneira, a educação da universidade brasileira, a universidade para a crise, a universidade tridimensional, a invenção da universidade e um dicionário da crise universitária, com uma atenção especial à questão da ética na universidade.
Trabalho que desvela os ideais que regulam a atuação das universidades norte-americanas, levando o autor a desenvolver um sistema de classificação dos modelos de universidade, tais como: santuário do saber, campo de treinamento para as profissões liberais, agência de prestação de serviço social e linha de montagem para o homem do sistema. Delineia-se, além disso, toda uma discussão a respeito das práticas correntes nas universidades norte-americanas.