Em 1998, o Conselho de Reforma do Estado, órgão assessor da presidência da República formado por membros da sociedade civil sem vínculos com o Estado, se associou ao Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado na realização do seminário "Reforma do Estado e Sociedade". São as contribuições a esse seminário, revistas e parcialmente editadas, que compõem este livro. Nele, os organizadores e outros especialistas brasileiros, como Fátima Pacheco Jordão e Gilberto Dupas, se unem a estrangeiros de peso, a exemplo de Adam Przeworski, Boaventura de Sousa Santos e Manuel Castells, para aprofundar o estudo as relações entre Estado e sociedade num momento em que tais relações mudam de natureza em razão do avanço da democracia em todo o mundo. Pois, quando isso acontece, como afirmam no Prefácio os organizadores, "cresce o papel da sociedade civil, que deixa de ser apenas o objeto de regulação do Estado para ser também o agente de sua reforma”.
Autor deste livro.
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Esta coletânea de artigos de especialistas de várias áreas (literatura, história, filosofia, sociologia), como Octavio Ianni, Fábio Lucas e Marcelo Ridenti, entre outros, discute como a produção literária, com suas pecualiaridades, pode fornecer elementos e subsídios para o conhecimento da estrutura e dinâmica da sociedade brasileira.
Este livro analisa uma parte da história do Jardim América, que se inicia com o primeiro projeto proposto pelo escritório dos urbanistas Raymond Unwin e Barry Parker na Inglaterra e vai até o processo de seu tombamento como patrimônio paisagístico na cidade de São Paulo.
“Mesmo nas democracias estabelecidas, as instituições existentes da liberdade não são mais incontestáveis, ainda que nelas as populações pareçam pressionar não por menos, mas, sim, por mais democracia. Eu suponho, contudo, que a inquietação tem uma razão ainda mais profunda, a saber, a suspeita de que, no marco de uma política completamente secularizada, não é possível haver e nem preservar o Estado de direito sem democracia radical. Discernir o que subjaz a essa suspeita é o objetivo da presente investigação.”
Vida e esperanças é um relato sobre a importância do reconhecimento na construção do cotidiano. Aborda a negação da fecundidade implicada na realização de esterilizações por mulheres de um bairro pobre urbano do Nordeste, compreendendo este evento como parte de uma busca ativa de reconhecimento de mulheres pobres enquanto pessoas num mundo repleto de controles, de violência, de emoções e de resistência. Acompanhando uma qualidade narrativa que desarma pela sua aparente simplicidade e evidente clareza, o leitor é transportado para a rede de amizades da autora onde convive com os tormentos da ambigüidade que não somente assolam as moradoras da periferia nas suas decisões sobre saúde reprodutiva e todo que isso representa para elas, mas também que assolam à própria pesquisadora social em busca de interpretações fidedignas ao que observara.
Este ensaio de um dos mais destacados historiadores do mundo inicia-se procurando recuperar e justificar a teoria neo-romana dos cidadãos livres e dos Estados livres como ela se desenvolveu no início da Inglaterra moderna, e termina com uma poderosa defesa da natureza, propósitos e metas da história intelectual e da história das idéias.