Do complexo à organização "em rede"
Durante a década de 1980, o estudo da dinâmica do setor agroindustrial privilegiou a noção de Complexo Agroindustrial. Essa estratégia mostrou-se limitada em virtude da ação de agentes econômicos situados fora do âmbito desses complexos. Leonel Mazzali parte dessa constatação para mostrar a presença efetiva dessas novas ações e organizá-las, a fim de esclarecer a lógica que passa a reger o movimento do setor agroindustrial.
Autor deste livro.
Este livro exibe as dificuldades encontradas para a construção de modelos rígidos de desenvolvimento capazes de dar conta dos complexos fatores econômicos, históricos e sociais presentes em diferentes países. A consideração dos distintos momentos da história do capitalismo é essencial para o delineamento de uma teoria de formação econômica que dê conta das complexidades do desenvolvimento industrial capitalista.
Conduzindo a uma reflexão a respeito de como tem sido a incorporação de novas tecnologias em nosso país, este livro é dividido em três partes, estudando, na primeira, a indústria da construção civil; na segunda, siderurgia, energia elétrica, química e novas tecnologias; e na terceira, as indústrias metal mecânicas a biotecnologia e a informática.
Em Organização internacional e mudança industrial – Governança global desde 1850, Craig N. Murphy estabelece uma extensa investigação sobre o conceito de governança global. Esmiuçando para o leitor a história das organizações internacionais, o autor defende a tese de que a governança global estaria sempre onipresente nas relações internacionais, como somatória de inúmeros dispositivos reguladores – formais e informais – com as organizações, ideias e questões que se impõem em nível mundial e acabam de certa forma se sobrepondo às ações dos governos individuais dos países.
Este livro apresenta os resultados de pesquisa conduzida pelo Instituto de Estudos Econômicos e Internacionais (IEEI) que investigou as Tensões estruturais entre meio ambiente e crescimento econômico. Congregando especialistas de vários setores (economia, sociologia, filosofia, antropologia, física e ciência ambiental) e diferentes países, ela desenvolveu-se entre 2007 e 2008 e procurou aprofundar uma visão anti-hegemônica da natureza sistêmica de um dos maiores impasses civilizacionais deste século: a espécie humana corre um sério risco de desestabilização porque sua saúde e suas atividades dependem do bom funcionamento dos ecossistemas – que estão colapsando – e de recursos naturais abundantes, que passam a escassear devido aos nossos modos de produção e consumo.
Nascido em Berlim em 1915 e vivendo nos Estados Unidos desde 1940, Albert O. Hirschman é um dos maiores economistas da atualidade. Neste livro, publicado originalmente na Itália, ele narra sua riquíssima biografia e faz um apanhado de suas idéias a partir das perguntas formuladas por três entrevistadores. Tendo deixado a Alemanha aos dezoito anos, fez seus estudos universitários na França e, em seguida, na Inglaterra e na Itália. Militante antifascista, esteve no front durante a Guerra Civil Espanhola e, mais tarde, alistou-se no exército francês, ajudando a expatriar os perseguidos políticos da França ocupada pelos alemães. Obrigado a partir para os Estados Unidos, tornou-se voluntário de guerra americano, primeiro na África e depois na Itália. Finda a guerra, lecionou em algumas das maiores instituições universitárias americanas, de Yale à Columbia University, de Harvard ao Institute for Advanced Studies de Princeton.