As nuanças da história de Portugal continuam, em grande parte, desconhecidas do público brasileiro. Uma situação que José Tengarrinha procura modificar com a organização desta coletânea que reúne historiadores brasileiros e portugueses. As análises vão da formação da nacionalidade portuguesa no medievo ao processo de descolonização que se seguiu à Revolução dos Cravos. Não falta aqui o estudo do quadro de influências recíprocas entre o desenvolvimento histórico de Portugal e do Brasil. 2ª edição - revista e ampliada.
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A Bahia é de todos os santos e também de muita história e tradição. Uma prova disso é este livro. Membro da Academia de Letras da Bahia e do Conselho Estadual de Cultura, o autor estuda desde os primeiros grupos étnicos que habitavam o atual território baiano até fatos do segundo governo de Antônio Carlos Magalhães, de 1979 a 1983. Nesse período, narra e analisa momentos muito especiais da história local e brasileira, como as invasões holandesas e o ideário e a derrota militar do célebre levante conhecido como Sabinada, em 1837.
Como os historiadores utilizam a teoria social? E os teóricos sociais, como eles empregam a História? Com uma linguagem clara e vigorosa, Peter Burke nos oferece aqui algumas respostas de longo alcance para essas questões que se apresentam aparentemente simples, mas que engendram profundas e, por vezes, contraditórias repercussões nas ciências humanas. O clássico texto, agora revisado e atualizado em sua segunda edição, analisa a relação entre o campo de conhecimento dos historiadores e o dos cientistas sociais — antropólogos, sociólogos, psicólogos, geógrafos etc. —, bem como as tentativas de convergência empreendidas nas últimas décadas.
Publicados originalmente entre 1754 e 1762, os textos que compõem esta obra fazem parte dos seis volumes sobre a história inglesa redigidos por David Hume quando ele ainda não gozava da fama de filósofo pela qual o reconhecemos hoje. Fundamentado na noção de que o que move a história é a busca de um povo pela liberdade, em contraposição ao poder e à autoridade exercidos pelo Estado, e interessado em demonstrar como este embate é responsável por erigir a Constituição inglesa, Hume desenvolve sua investigação sobre os fatos do passado lançando luz não apenas sobre a vida de reis, príncipes, parlamentares e militares – tal como era a tradição até então –, mas também sobre amplas e importantes esferas da sociedade, como a ciência, a religião, as artes, a economia e os costumes.
História natural da religião é uma profunda reflexão sobre os princípios que dão origem à crença original e como o contexto histórico, cultural e social influencia e é influenciado pelas disposições morais e filosóficas do ser humano. O percurso de Hume leva ao entendimento de que "o bem e o mal se misturam e se confundem universalmente, assim como a felicidade e a miséria, a sabedoria e a loucura, a virtude e o vício". Por esse ângulo, a religião estaria associada a princípios sublimes, ao mesmo tempo que dá ensejo a práticas as mais vis. Uma conclusão audaz para a sua época e dramaticamente corroborada pelo cenário contemporâneo.
Essa edição comemorativa dos 20 anos do Barroco Memória Viva reúne artigos de palestras promovidas sobre as preciosidades do barroco, principalmente no Estado de São Paulo, em cidades como Mogi das Cruzes, Itu, Embu e São Roque. Não deixa de lado, porém, a produção dos Estados da Bahia, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Enfoca arquitetura, ornamentação de igrejas, literatura e música, considerando a Igreja como o pólo irradiador de cultura na época do Brasil colonial. Destaca a importância de Frei Galvão como arquiteto e da pintura colonial paulista no universo do barroco brasileiro.