O reconhecimento do profundo abalo que vem sofrendo a fé no progresso, na ciência e na tecnologia para conduzir o mundo rumo a uma convivência menos violenta e mais solidária motiva o diálogo deste livro entre o cientista política e sociólogo francês Edgar Morin e o filósofo alemão Christoph Wulf. Resultado de um programa radiofônico levado ao ar na França, este livro apresenta a preocupação permanente de relacionar o individual com o universal. Os intelectuais revelam em suas falas, a necessidade de o homem contemporâneo elevar a sua autocrítica, a sua lucidez e a sua abertura intelectual e ideológica para conviver com o diferente.
Autor deste livro.
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Platão, para alguns, a mais influente voz do pensamento helênico, é paradigma da argúcia especulativa tanto no campo metafísico como no cosmológico. Os seis capítulos deste livro constituem um mergulho nas complexidades da dialética do grande filósofo grego.
Apesar de considerar seu próprio texto “árido, obscuro...prolixo” e a despeito da forma tortuosa e conteúdo espinhoso, Kant (1724 - 1804) continua importante referência a todo pensador eu atue no campo da filosofia. Walker situa Kant nesse contexto, desvelando o poder de seu pensamento: uma base genuinamente objetiva e absoluta para uma moderna lei moral.
Platão (427 a.C. - 347 a.C.) foi influência maior em todas as épocas e em todos os setores da filosofia ocidental. Porém, a partir das interpretações neoplatônicas, a essência do platonismo foi sendo obscurecida. B. Williams leva seus leitores, neste guia, de volta às primeiras fontes, relendo os textos-chave para redescobrir um Platão inesperado, fascinante, recompensador.
O século XX é repleto de “certezas” implacáveis. O totalitarismo, segundo Popper (1902 - 1994), tinha por base ideias implícitas na filosofia ocidental, de Platão a Hegel e Marx. Ele desafiou argumentos sobre os quais a esquerda e direita repousavam. Raphael sugere, neste guia, que a épica integridade de Popper pode tê-lo tornado o mais radical pensador do nosso tempo.
O moralista que defendia a elegância, o asceta que apreciava pequenas apostas, o devoto cristão que tinha a efemeridade em alta conta. Pascal é um filósofo mais engraçado e mais irônico do que sua reputação como um existencialista angustiado sugeria. Ainda que os termos de seu irônico projeto sejam irreverentes, seu ímpeto implícito é tão sério quanto profundo. Nesta fantástica introdução a este pensador e seu pensamento, Ben Rogers demonstra a profunda sabedoria presente na defesa pascaliana da loucura do povo - uma defesa de que ele lançava mão a fim de enfatizar os ainda maiores delírios do indivíduo de educação sofisticada.