Platão (427 a.C. - 347 a.C.) foi influência maior em todas as épocas e em todos os setores da filosofia ocidental. Porém, a partir das interpretações neoplatônicas, a essência do platonismo foi sendo obscurecida. B. Williams leva seus leitores, neste guia, de volta às primeiras fontes, relendo os textos-chave para redescobrir um Platão inesperado, fascinante, recompensador.
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Platão, para alguns, a mais influente voz do pensamento helênico, é paradigma da argúcia especulativa tanto no campo metafísico como no cosmológico. Os seis capítulos deste livro constituem um mergulho nas complexidades da dialética do grande filósofo grego.
O reconhecimento do profundo abalo que vem sofrendo a fé no progresso, na ciência e na tecnologia para conduzir o mundo rumo a uma convivência menos violenta e mais solidária motiva o diálogo deste livro entre o cientista política e sociólogo francês Edgar Morin e o filósofo alemão Christoph Wulf. Resultado de um programa radiofônico levado ao ar na França, este livro apresenta a preocupação permanente de relacionar o individual com o universal. Os intelectuais revelam em suas falas, a necessidade de o homem contemporâneo elevar a sua autocrítica, a sua lucidez e a sua abertura intelectual e ideológica para conviver com o diferente.
O tema da avaliação é tratado pelas autoras com base em uma dupla perspectiva: a do conjunto de significações individuais dos processos de classificações e exames aos quais os sujeitos são submetidos no decorrer da vida e no domínio das experiências cotidianas, vinculadas ou não à escola, e ao conjunto de significações sociais dos processos que buscam classificar, hierarquizar, verificar e calcular perdas e ganhos, aquisições e desempenhos, investimentos e retornos.
O século XX é repleto de “certezas” implacáveis. O totalitarismo, segundo Popper (1902 - 1994), tinha por base ideias implícitas na filosofia ocidental, de Platão a Hegel e Marx. Ele desafiou argumentos sobre os quais a esquerda e direita repousavam. Raphael sugere, neste guia, que a épica integridade de Popper pode tê-lo tornado o mais radical pensador do nosso tempo.
Para Marx (1818 - 1883), o ser humano é livre quando produz sem o agulhão da necessidade física. Esta é a natureza essencial de todos os indivíduos. Eagleton nos faz ver que Marx está mais preocupado com a diferença do que com a igualdade e que a liberdade, para ele, implicaria a libertação do trabalho comercial: “superabundância criativa acima do que é materialmente essencial”.