Reunião de seis estudos dispersos em publicações universitárias e culturais, destacando os valiosos Anais da Sociedade Brasileira de Pesquisa História do período de 1990 a 2001, dos quais quatro dedicados à história da Sedição de 1798 na Bahia. Os dois que complementam o livro são "Cipriano José Barata de Almeida" e "O Levante dos Periquitos". Neste, o autor enlaça os finais da luta armada pela Independência do Brasil na Bahia às indecisões, ambigüidades e ameaças que cobriram o futuro do Brasil nos anos de 1824/1825, com as conspirações e intrigas dirigidas ao retorno do Brasil à união política e administrativa com Portugal e à imposição do regime monárquico absolutista.
Luís Henrique Dias Tavares nasceu em Nazaré, no recôncavo da Bahia, em 1926, e faleceu em Salvador, em 2020. Foi professor emérito da Universidade Federal da Bahia e professor titular aposentado do Departamento de História da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. Fez pós-doutorado na Universidade de Londres e foi membro da Academia de Letras da Bahia e do Conselho Estadual de Cultura.
A Bahia é de todos os santos e também de muita história e tradição. Uma prova disso é este livro. Membro da Academia de Letras da Bahia e do Conselho Estadual de Cultura, o autor estuda desde os primeiros grupos étnicos que habitavam o atual território baiano até fatos do segundo governo de Antônio Carlos Magalhães, de 1979 a 1983. Nesse período, narra e analisa momentos muito especiais da história local e brasileira, como as invasões holandesas e o ideário e a derrota militar do célebre levante conhecido como Sabinada, em 1837.
A Bahia é de todos os santos e também de muita história e tradição. Uma prova disso é este livro. Membro da Academia de Letras da Bahia e do Conselho Estadual de Cultura, o autor estuda desde os primeiros grupos étnicos que habitavam o atual território baiano até fatos do segundo governo de Antônio Carlos Magalhães, de 1979 a 1983. Nesse período, narra e analisa momentos muito especiais da história local e brasileira, como as invasões holandesas e o ideário e a derrota militar do célebre levante conhecido como Sabinada, em 1837.
Busca compreender a presença japonesa em Pereira Barreto, município localizado na região Noroeste paulista, a partir de suas relações com os não japoneses. O estudo mostra que o limite entre ser ou não nipo-brasileiro é extremamente mutável. O diálogo entre as duas culturas envolve um mundo de relações simbólicas e práticas em constante mutação, que tem a sua origem na implantação de uma colônia japonesa na região, em 1920.
Imagine as ruas centrais e alguns bairros da cidade do Rio de Janeiro, então distrito federal, tomados por barricadas e trincheiras, a iluminação pública destruída, uma fúria dirigida a delegacias, repartições públicas e inclusive ao comércio, em busca de armas, querosene e dinamite. Imagine carros tombados, armadilhas e tocaias em becos e casas abandonadas, e a ação policial sem conseguir reprimir a revolta. O governo precisa recorrer, então, às tropas do Exército e da Marinha, aos bombeiros e, por fim, à Guarda Nacional. Neste livro, Nicolau Sevcenko elucida os principais fatores que levaram à Revolta da Vacina, durante a campanha de vacinação contra a varíola ocorrida em 1904, o “último motim urbano clássico do Rio de Janeiro”.
Apresenta ensaios interpretativos de um livro clássico, que completou seu centenário de publicação em 2002. São enfocados aspectos artísticos, históricos e sociológicos, analisando as circunstâncias da construção da obra, uma epopéia que realiza uma avaliação histórica do episódio de Canudos e de seus personagens históricos, como o coronel Antônio Moreira César. Outros aspectos estudados são a recriação da obra para o francês e as diferentes interpretações que o livro recebeu desde o seu lançamento.