A experiência de enfermeiras, médicos e familiares de doadores
Ao privilegiar as relações humanas dos envolvidos no processo de doação de órgãos, a autora enfoca as enfermeiras que atuam em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), os doadores de órgãos, pacientes com morte encefálica mantidos em vida artificial por meio de aparelhos, e suas famílias. Composto de três estudos, o livro enfoca a doação de órgãos e, principalmente, o relacionamento de profissionais da área de saúde com a família do doador, que se considera relegada a segundo plano após cumprir os aspectos formais, e reclama de um maior acompanhamento emocional.
Maria Lúcia Araújo Sadala é enfermeira, mestre em Educação pela UFSCar, doutora pela USP e livre-docente pela Unesp, câmpus de Botucatu - SP. Integrante do corpo docente do Curso de Graduação em Enfermagem da Faculdade de Medicina de Botucatu (Unesp) e autora de Cuidar de pacientes com Aids: o olhar fenomenológico (Editora Unesp, 2000).
O autor estuda a saúde pública na Primeira República, combinando elementos da história social do período com informações sobre o cotidiano das populações. As ações sanitárias aparecem como estreitamente vinculadas aos processos políticos que caracterizam o Brasil da República Velha. A implantação dos serviços sanitários é vista como dependente do padrão oligárquico e clientelista, vigente tanto no Estado de São Paulo quanto no município.
Falar de forma franca sobre o sexo feminino e seus mecanismos. Isso bastou para que O sexo da mulher se transformasse em um daqueles livros que arrastam polêmicas atrás de si. O ano era 1967, e suas abundantes referências médicas e antifreudianas fizeram sucesso. Vinte anos depois, uma terceira edição revisada chegou às livrarias francesas, com o mesmo espírito crítico e simplicidade. É esta edição que aparece agora em português.
O método Basics, dirigido pelo médico G. Alan Marlatt, da Universidade de Washington (Seattle, EUA), é mundialmente reconhecido como uma forma eficiente e econômica de prevenção ao consumo excessivo de bebidas alcoólicas. Este livro explica essa abordagem, voltada para a na redução de danos. Isso significa reduzir os comportamentos de risco (como usar drogas ilícitas associadas à bebida) e buscar uma melhora gradual (beber menos, mais devagar e com o estômago cheio) em vez de priorizar a abstinência total e imediata do álcool.
O livro foi redigido com a finalidade de apresentar resultados de pesquisas sobre a própolis em áreas em que se pode vislumbrar, em um futuro próximo, uma droga à base deste apiterápico. Nele encontram-se informações sobre a composição química da própolis, suas ações imunomoduladora, antimicrobiana e antitumoral, bem como sobre úlceras, diabetes, alergias, rinites, asma e na área de Odontologia. A pesquisa é justificada pelo fato de a própolis estar atraindo cada vez mais o interesse não só dos pesquisadores, interessados em conhecer melhor seu potencial, mas também dos consumidores, devido aos benefícios apresentados por este produto apícola. Nos últimos anos, houve uma grande quantidade de artigos publicados sobre a própolis, visando elucidar suas propriedades biológicas e sua composição química. Muitas pesquisas foram realizadas in vitro, revelando importantes atividades do apiterápico, e muitos ensaios foram realizados in vivo, utilizando animais de experimentação. Entretanto, segundo os autores, há poucos dados publicados sobre o efeito da própolis em seres humanos, embora já estejam no mercado vários produtos que a empregam como base terapêutica.
Este é um livro de histórias reais que a gente escuta cada vez com mais frequência em rodas de amigos e mesmo em conversas com desconhecidos. Relatos que invariavelmente começam com queixas sobre falhas de memória e seguem para o diagnóstico que ninguém quer ouvir: é Alzheimer. É também uma obra com dados técnicos de qualidade, que explica, de forma acessível, essa doença que representa 65% dos cerca de 47,5 milhões de casos de demência no mundo e afeta 13% das pessoas com mais de 65 anos e 45% da população acima de 85 anos. Um livro que oferece informações sobre o diagnóstico, o tratamento e as necessidades do doente. Informa também como estimular a memória dele e preservar a realização de suas atividades básicas. Ao reunir histórias de pacientes, famílias e cuidadores, este trabalho do geriatra e professor Alessandro Ferrari Jacinto e da jornalista Marisa Folgato (filha de mãe doente de Alzheimer) extrapola as informações médicas e a resignação diante de uma doença que ainda não tem cura. Essas pessoas que enfrentam o Alzheimer com coragem dividem com o leitor sua luta para que o paciente se sinta bem e compartilham saídas que encontraram para facilitar-lhes o dia a dia: dicas de higiene, alimentação e decoração para tornar o ambiente seguro; sugestões de divisão de tarefas e responsabilidades para quem cuida do doente; orientações sobre aspectos legais e internação ou não do paciente. Um livro para entender a doença e ajudar a cuidar da pessoa com Alzheimer.