Romance dos irmãos Goncourt pela primeira vez no Brasil Este romance escrito a quatro mãos retrata o vaivém de pintores por ateliês e exposições numa efervescente Paris, buscando um lugar no concorrido cenário artístico da cidade, oscilando entre êxitos e fracassos, esperanças e frustrações. Ali se desenrolam a história de amor do pintor Coriolis com a jovem modelo Manette e os embates entre os sonhos do artista e as limitações da realidade.
Jules de Goncourt (Paris, 1830 – Paris, 1870) foi um escritor francês, autor de romances, de críticas de arte de peças de teatro. Escreveu a quatro mãos com seu irmão Edmond uma parte considerável de sua obra, o que inclui o célebre Journal des Goncourt - Mémoires de la vie littéraire, desde 1851 até a sua morte, em 1870.
Edmond Louis Antoine Huot de Goncourt, mais conhecido como Edmond de Goncourt (1822 – 1896) foi um escritor francês, autor de um diário íntimo escrito a quatro mãos com seu irmão Jules (1830-1870), estudos críticos sobre arte e personalidades do século XVIII, romances e peças de teatro. Após a morte de seu irmão Jules, Edmond continuou a escrever romances, alcançando grande visibilidade no campo literário francês. No fim de sua vida, deixou registrado em testamento o desejo de que fosse criada a Academia Goncourt, cujo primeiro presidente seria seu amigo Alphonse Daudet. Hoje, a Academia Goncourt premia anualmente com Prêmio Goncourt os escritores que se fazem notar no meio literário, cujo romance tenha sido publicado por uma editora francófona.
Amostras da genialidade de Molière: O Tartufo nos apresenta Orgon, devoto religioso que se deixa impressionar pelas supostas virtudes do personagem-título; Dom Juan não se limita a explorar as fragilidades morais do seu célebre protagonista, levando o leitor a uma análise bem mais complexa do mito; em O doente imaginário, acompanhamos um hipocondríaco determinado a se livrar de males que não o acometem.
Na França pós-queda da Bastilha, Gamelin, pintor pouco virtuoso mas idealista, acaba sendo recrutado para uma função-chave dentro da chamada fase do Terror da Revolução Francesa: a de jurado do Tribunal Revolucionário – o que, na prática, significa que pode mandar qualquer um à guilhotina. No desempenho desse papel terrível, os valores éticos e morais do protagonista vão sendo postos à prova.
Foi no seio da Idade Média que se desenvolveram as regras de matrimônio. Resultantes de conflitos e disputas de poder entre diferentes esferas da sociedade da época, muitas dessas regras ainda vigoram na sociedade contemporânea. Cobrindo um arco temporal que vai do século XI ao XIII, Georges Duby investiga aqui a evolução do casamento nos círculos da nobreza, a partir do exame de documentos eclesiásticos, discursos literários e genealogias. Este estudo não apenas elucida a gênese desse contrato tão longevo; ele permite, também, que se entrevejam as estruturas sociais que o ensejaram, com suas semelhanças e diferenças em relação à instituição atual.
Esta coleção de textos não apenas dá mostras da vastidão de tópicos e estudos relacionados à Revolução, como também atesta o compromisso intelectual de Vovelle com seu objeto, mostrando que a história da Revolução sempre foi para ele um tema vivo e apaixonante. Em momentos como o atual, em que avançam o dogmatismo e o obscurantismo, é mais do que nunca importante travar um combate pela história, e isso, como diz o autor, é também “travar um combate pela Revolução”.
Na Paris do final do século XIX, acompanhamos uma confraria de jovens idealistas em busca de uma renovação do meio artístico. O protagonista, Claude, é um pintor em busca obsessiva pelo modelo ideal. Ele encarna a determinação daqueles intelectuais combativos, e sua história nos permite testemunhar dramas e desacordos da época que permanecem como pontos sensíveis nos dias atuais.