Uma profunda reflexão sobre a natureza da justiça, da liberdade e do governo ideal, pelo maior dos oradores romanos Sobre a República é um texto atemporal sobre o bem comum, convidando o leitor a uma profunda reflexão sobre a natureza da justiça, da liberdade e do governo ideal. Através de um diálogo vibrante entre personagens históricos, Cícero nos leva a questionar os fundamentos da vida política e a buscar a melhor forma de organização social.
Marco Túlio Cícero (106 a.C. - 43 a.C.) foi um orador, político e filósofo romano, considerado um dos maiores expoentes da oratória romana. Foi cônsul em 63 a.C. e desempenhou papel fundamental na derrota da conspiração de Catilina. Cícero também se destacou como escritor, publicando tratados sobre filosofia, retórica e política, dentre eles Sobre a República, Sobre as Leis e Sobre o Dever. Sua obra teve profunda influência no desenvolvi mento da filosofia e do pensamento político ocidental.
Dentre os vários assuntos discutidos neste livro, estão os medos na infância, a importância das brincadeiras, as formas de se lidar com o egoísmo infantil, o papel da escola maternal e a relevância da educação sexual. Russell aborda esses e outros aspectos que ainda frequentam a agenda dos debates pedagógicos – como a questão dos castigos físicos, por exemplo – de maneira bastante inovadora para a época e extremamente influente para experimentos educacionais posteriores.
Como escrever sobre o problema do mal de maneira razoável, sem sobrecarregar o leitor com fórmulas metafísicas da teologia e da filosofia, e, ao mesmo tempo, sem deprimi-lo inutilmente com um compêndio histórico das desgraças humanas, de Adão e Eva à bomba atômica? Terry Eagleton enfrenta esse desafio fazendo deste livro uma espécie de caldeirão das bruxas de Macbeth, com ingredientes diversos, desde os mais sutis até aqueles considerados absolutamente repugnantes.
Nesta ode ao processo criativo, David Bohm trata de sua importância para a ciência, a arte e a vida em geral. Ao longo do ensaio ele reflete sobre o que essencialmente incita nossa mente e procura compreender o contraste entre o pensamento mecânico e o pensamento criativo. Bohm, que é físico, também expõe sua preocupação contra sistemas, regimes e fatores que cerceiem a liberdade de imaginar. Ele foi responsável por apresentar uma interpretação alternativa para a teoria quântica, mas foi mal recebido e ignorado por seus colegas físicos. Além disso, o autor também sofreu perseguições nos Estados Unidos durante a Guerra Fria, vítima da histeria anticomunista. Pelas impossibilidades e barreiras criadas em seu país, se exilou e trabalhou no Brasil, na Inglaterra e em Israel. Por essas experiências, o autor acredita na criatividade como um processo não apenas cognitivo, mas passível de interferências sociais e familiares.
Politicamente, este volume aspira a contribuir com a configuração de um movimento social de direitos humanos na América Latina. Esse movimento ajudará, por sua vez, a dar um novo caráter às lutas populares e favorecerá a capacidade de nossas esquerdas de assumir novas formas de sua responsabilidade política.
Em 1924, por ocasião do ducentésimo aniversário de nascimento do pensador de Königsberg, foram trazidas à luz as Lições de Ética, de Immanuel Kant. E o que, de fato, são essas Lições? Qual a sua natureza e a sua origem? Muito embora Kant tenha dado em algum momento o aval para a divulgação de suas aulas, parece bastante claro que as Lições, de modo geral, não são textos que foram redigidos com o propósito de publicação. Trata-se das notas que foram tomadas pelos alunos a partir dos ensinamentos do professor em sala de aula. Apesar desse atraso na edição e na publicação das Lições de Ética, é perceptível que houve um reconhecimento progressivo da importância desses manuscritos no século XX, o que é atestado, sobretudo, nos estudos e comentários que foram desenvolvidos, a partir de então, utilizando esse material como um suplemento para a reconstrução e a compreensão do desenvolvimento do pensamento moral de Kant.