Uma rica análise sociológica de como e por que usamos o anonimato. Com a vigilância digital e a exposição pública tornando-se cada vez mais intrusivas, as relações entre identidade, privacidade e poder na sociedade contemporânea se complexificaram como nunca antes. Neste livro, Thomas DeGloma oferece uma análise sociológica sobre as diversas formas e funções do anonimato, investigando como e por que indivíduos e grupos escolhem ocultar suas identidades ou são compelidos a isso.
Thomas DeGloma é professor associado de sociologia no Hunter College e no Graduate Center da City University of New York. Ele é autor de Seeing the Light: The Social Logic of Personal Discovery e coorganizador de Interpreting Contentious Memory: Countermemories and Social Conflicts Over the Past e The Oxford Handbook of Symbolic Interactionism.
Este livro revela como a o passado e o presente da saúde pública estão entrelaçados com questões raciais e estigmas de classe. Trata-se de um estudo meticuloso e urgente, que mostra como a desigualdade não é um acaso, mas um projeto inscrito na própria infraestrutura que nos cerca. Com uma análise que põe em diálogo constantemente o passado e o presente, Jeffrey Lesser examina como as visões de saúde do Estado — expressas em instituições como a antiga Polícia Médica ou em ações de vigilância sanitária — muitas vezes entraram em conflito com as experiências e resistências de imigrantes. O autor revela os “resíduos” materiais, legislativos e sociais que o tempo não apagou, mostrando como legados históricos continuam a moldar os resultados de saúde na metrópole contemporânea.
Em um mundo que ainda se ressente da pandemia de covid-19 e das perspectivas pouco alentadoras que ela abre, este pequeno e vibrante elogio às massas é um bem-vindo respiro: aqui, Hans Ulrich Gumbrecht – que, em paralelo à sua prolífica atividade intelectual no campo das ciências humanas, é ávido apreciador de esportes (e apaixonado torcedor do Borussia Dortmund) – encontra razões poderosas e vieses inexplorados para elogiar as multidões, explorando com olhar entusiasmado o estado de espírito que elas ensejam.
O reconhecimento do profundo abalo que vem sofrendo a fé no progresso, na ciência e na tecnologia para conduzir o mundo rumo a uma convivência menos violenta e mais solidária motiva o diálogo deste livro entre o cientista política e sociólogo francês Edgar Morin e o filósofo alemão Christoph Wulf. Resultado de um programa radiofônico levado ao ar na França, este livro apresenta a preocupação permanente de relacionar o individual com o universal. Os intelectuais revelam em suas falas, a necessidade de o homem contemporâneo elevar a sua autocrítica, a sua lucidez e a sua abertura intelectual e ideológica para conviver com o diferente.
Comer: necessidade básica, desejo primal, obsessão patológica: uma inextrincável mistura que Rossi investiga e descreve de modo magistral, explorando as inúmeras nuances que o verbo assumiu na história da humanidade.
É indiscutível a importância econômica das hortaliças no Brasil, cuja cadeia produtiva movimenta bilhões de reais por ano. Porém, são poucas as publicações sobre o aspecto didático, lúdico e terapêutico que elas podem estimular. Nesta obra estão reunidos exemplos de como a horta pode, além de fornecer à população alimentos frescos e saudáveis, ser uma ferramenta de prática educativa, integração social e preservação ambiental. São apresentados aqui diferentes projetos que tem a horta como atividade central para envolver variados grupos: crianças, pessoas com necessidades especiais, reeducandos do sistema prisional, estudantes e a população em geral. Entre os resultados desses diferentes projetos, temos em comum a economia de recursos financeiros; o aumento do consumo de hortaliças, a satisfação pelo trabalho ao ar livre, a conscientização ambiental e o estímulo do senso de equipe. A partir dessas experiências, os autores analisam os projetos que tiveram a horta como ferramenta de integração social para promover benefícios a todos os envolvidos no seu cultivo, inclusive com a participação de docentes, alunos e ex-alunos da Universidade Estadual Paulista (Unesp).