O reconhecimento do profundo abalo que vem sofrendo a fé no progresso, na ciência e na tecnologia para conduzir o mundo rumo a uma convivência menos violenta e mais solidária motiva o diálogo deste livro entre o cientista política e sociólogo francês Edgar Morin e o filósofo alemão Christoph Wulf. Resultado de um programa radiofônico levado ao ar na França, este livro apresenta a preocupação permanente de relacionar o individual com o universal. Os intelectuais revelam em suas falas, a necessidade de o homem contemporâneo elevar a sua autocrítica, a sua lucidez e a sua abertura intelectual e ideológica para conviver com o diferente.
Nascido em 1921, sociólogo e filósofo, ex-resistente, pensador transdisciplinar e indisciplinado, Edgar Morin concebeu e trabalhou ao longo de sua vasta obra a ideia do “pensamento complexo”, soprando novo fôlego nas ciências humanas. É um dos últimos intelectuais a ter observado e vivido grande parte do século XX e as primeiras décadas do século XXI. Do autor, a Editora Unesp publicou também Planeta: a aventura desconhecida (com Christoph Wulf).
Autor deste livro.
Nesta coleção de aforismos que passeiam pelos grandes e pequenos temas da vida contemporânea — o amor, o conhecimento, a comunidade, a tecnologia, a natureza, a guerra —, Edgar Morin condensa uma vida de pensamento para nos convidar a imaginar novos futuros possíveis.
Platão, para alguns, a mais influente voz do pensamento helênico, é paradigma da argúcia especulativa tanto no campo metafísico como no cosmológico. Os seis capítulos deste livro constituem um mergulho nas complexidades da dialética do grande filósofo grego.
Apesar de considerar seu próprio texto “árido, obscuro...prolixo” e a despeito da forma tortuosa e conteúdo espinhoso, Kant (1724 - 1804) continua importante referência a todo pensador eu atue no campo da filosofia. Walker situa Kant nesse contexto, desvelando o poder de seu pensamento: uma base genuinamente objetiva e absoluta para uma moderna lei moral.
Platão (427 a.C. - 347 a.C.) foi influência maior em todas as épocas e em todos os setores da filosofia ocidental. Porém, a partir das interpretações neoplatônicas, a essência do platonismo foi sendo obscurecida. B. Williams leva seus leitores, neste guia, de volta às primeiras fontes, relendo os textos-chave para redescobrir um Platão inesperado, fascinante, recompensador.
O século XX é repleto de “certezas” implacáveis. O totalitarismo, segundo Popper (1902 - 1994), tinha por base ideias implícitas na filosofia ocidental, de Platão a Hegel e Marx. Ele desafiou argumentos sobre os quais a esquerda e direita repousavam. Raphael sugere, neste guia, que a épica integridade de Popper pode tê-lo tornado o mais radical pensador do nosso tempo.