Presságios, pressentimentos, intuições: adivinhar o futuro é uma ambição impossível ou uma capacidade real? O mundo está cheio de charlatões, e o ceticismo predomina em nossos dias. Mas, por trás de uma profecia que se realiza, ainda que única, existe apenas o acaso, ou será que se revela uma dimensão insondável da alma humana? O leitor não encontrará respostas neste livro, mas sim um convite a olhar atentamente para um tema que fascina e perturba a humanidade há milênios.
Giulio Busi nasceu em Bolonha, Itália, em 1960. É diretor do Instituto de Estudos Judaicos da Freie Universität de Berlim, onde também leciona. Conta quase uma centena de trabalhos publicados acerca de temáticas ligadas à história do misticismo judaico e da cabala, obra que o tornou reconhecido como um dos maiores especialistas vivos na área. É colaborador de longa data do suplemento cultural do jornal italiano Il Sole 24 Ore e atua como curador em exposições de arte renascentista e medieval.
Obra que faz parte da série de entrevistas com grandes historiadores. Roger Chartier, professor e especialista em História da Leitura, reconstrói a história do livro, desde seu início na Antigüidade até a era da navegação na Internet. Fartamente ilustrada, esta entrevista demonstra como a história do livro é tributária tanto dos gestos violentos que a reprimiram quanto da lenta conscientização da força da palavra escrita.
Com o objetivo de compreender os modos de transferência das culturas ibéricas ao universo íbero-americano, Marcondes & Bellotto reuniram pesquisadores internacionais vindos da arquitetura, da música, da história e da antropologia. São oito ensaios que mostram a complexidade do processo de assimilação e recriação dos conteúdos culturais vindos das metrópoles. Dessa forma, a singularidade labiríntica e antropofágica da cultura latino-americana pode ser estudada com maior riqueza de detalhes.
Se a idade de ouro nunca existiu – a não ser na imaginação – nem se avizinha, por que a felicidade é, mais que nunca, uma exigência massacrante? E o que buscar neste início de século, quando as referências se desmembram e a existência perde o sentido? Eis uma obra que revisita – desde a Antiguidade até os tempos correntes – a história da procura por essa felicidade. Nunca conquistada, mas exaustivamente procurada.
Corsi retorna à época do Estado Novo a fim de compreender a relação entre as diretrizes da política externa e a implementação de um projeto nacional. As vantagens políticas e econômicas alcançadas por Getúlio Vargas, na esfera das relações internacionais, aparecem como peça fundamental na costura da unidade nacional e da viabilização do processo de industrialização. Inserção mundial e consolidação nacional são assim avaliadas com base em uma óptica renovada.
Estudo que analisa o papel desempenhado pela eletricidade na modernização do Brasil. Ao contrário do que ocorreu em países da Europa, foi o gerador elétrico, e não a máquina a vapor, que funcionou como agente de modernização. A modernidade só deixou de ser um ideal a partir do momento em que a energia elétrica foi posta à disposição do consumo. Daí a necessidade de compreender o desenvolvimento tecnológico que possibilitou a modernização pelo domínio da produção de energia elétrica.