Estudo de comportamentos
Nova edição do romance "O cromo", de Horácio de Carvalho, publicado originalmente em 1888 e considerado uma das narrativas mais características do movimento naturalista na literatura brasileira. A obra conta a história de Ester, jovem culta e bela que sofre de sintomas de uma doença psicológica, e da relação que se desenvolve entre ela e o médico responsável por seu tratamento, dr. Lins Teixeira.
Horácio Fortunato de Sousa Carvalho (Itabira, 3 de setembro de 1857 — São Paulo, 8 de outubro de 1933) foi um romancista, biógrafo, jornalista, polígrafo, cientista, membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo e poeta brasileiro. Além disso, foi redator do Diário Popular (SP, 1888), diretor do Diário Oficial do Estado (1892-1931) e oficial de gabinete de Prudente de Morais, quando presidente de São Paulo. Um dos fundadores do Instituto Histórico e Geográfico/SP, foi eleito sócio correspondente do IHGB em 18 de outubro de 1909.
Graduado em Letras pela UFSCar, doutor e pós-doutor em Estudos Literários pela Unesp, com estágios pós-doutorais na Université Sorbonne Nouvelle e na Université Lumière Lyon 2. É professor da Academia da Força Aérea, professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Literatura da UFSCar e professor permanente do Programa de Pós-Graduação em Letras, no câmpus Bacabal, da UFMA. É também pesquisador filiado ao Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Universidade de Lisboa.
Ao investigarem “a morte do autor” e a falência da linguagem, os críticos dão com a arma do crime com as impressões digitais de Derrida (1930 - 2004). Nenhum outro filósofo levantou tanta suspeita ou foi tão desafortunadamente desfigurado. Johnson nos mostra que “desconstrução” não significa “destruição” e que em Derrida se pode conhecer o que há de mais relevante sobre nosso tempo.
Grande expoente do chamado Parnasianismo brasileiro, Olavo Bilac também teve notável atividade jornalística, na qual sobressaiu especialmente sua veia satírica. Em estilo mais leve que aquele adotado na parcela de sua produção que o celebrizou, produziu textos de caráter multifacetado e que ora são resgatados em edição cuidadosa empreendida por Alvaro Simões Junior. Neste título reúnem-se poemas satíricos que Bilac publicou, principalmente em periódicos, de 1887 a 1905. Os textos estão distribuídos de acordo com a forma adotada: poemas herói-cômicos, esquetes, sonetos, odes, crônicas, canções, fábula e epigramas. Em alguns casos, os versos estão "emoldurados" por trechos em prosa, pois Bilac às vezes os divulgava no bojo das crônicas que publicava a intervalos regulares por compromisso profissional. O livro traz uma seção para as crônicas versificadas, ou seja, para textos que, apesar das rimas e do ritmo regular, realizaram o comentário bem-humorado dos fatos cotidianos, como é próprio da crônica.
Em 1923, Paris foi palco de uma notável presença de artistas modernistas brasileiros, muitos dos quais haviam participado da Semana de Arte Moderna de 1922. Vicente do Rego Monteiro, Oswald de Andrade, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Victor Brecheret e Villa-Lobos destacaram-se em eventos culturais prestigiados. Entre 1923 e 1924, Oswald de Andrade, Sérgio Milliet e Emiliano Di Cavalcanti enviaram crônicas ao Brasil, agora reunidas neste volume, que inclui textos inéditos. Além disso, especialistas de diversas áreas oferecem uma visão abrangente da influência brasileira em Paris, explorando a interação com vanguardistas europeus e a consolidação do modernismo.
Ao discutir o que é a gramática e qual é o seu objeto de estudo, este livro valoriza os métodos próprios da investigação linguística e coloca ao leitor um problema fundamental: como é possível ensinar a gramática? Para discutir essa questão – que preocupa a todos os professores de Língua Portuguesa –, o livro esboça um horizonte fascinante em que encontramos a história do surgimento da disciplina gramatical no Ocidente, a relação entre a teoria linguística e a prática das investigações gramaticais e o ensino específico de gramática.
A crítica literária e a lingüística têm nos textos literários um grande desafio. Diversas correntes deixam de lado o texto propriamente dito e colocam em primeiro plano outras ciências, como a sociologia, a história e a psicologia. Lingüista da Universidade de Reims, França, o autor valoriza o papel do leitor como receptor. Entende, portanto, o ato da leitura como um momento em que o prazer estético, obtido pelas relações entre forma e conteúdo, transporta o fruidor a uma outra realidade, criada pelo poder da palavra.