Grupos de pesquisa e desenvolvimento histórico
Este livro representa uma síntese dos resultados da pesquisa “A Psicologia Histórico-Cultural na pesquisa brasileira: levantamento dos grupos de pesquisa cadastrados no diretório do CNPq” e apresenta também alguns de seus desdobramentos. O objetivo geral foi analisar a inserção da Psicologia Histórico-Cultural no âmbito da investigação científica no Brasil, em grupos de pesquisa que a indicam formalmente como norteadora de seus trabalhos. Tomou-se como referência os grupos cadastrados no Diretório de Grupos de Pesquisa (DGP) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) que apontassem a Psicologia Histórico-Cultural como referencial teórico. Os dados foram extraídos do diretório durante o ano de 2018.
Flávia da Silva Ferreira Asbahr é professora assistente do departamento de Psicologia e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem, da Faculdade de Ciências da Universidade Estadual Paulista (Unesp), câmpus de Bauru. É psicóloga, mestre e doutora em Psicologia pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP).
Este livro aponta alguns caminhos da pesquisa sobre como crianças entendem e vivenciam sua história escolar e quais os sentidos que atribuem à atividade de estudar. Tendo a Psicologia Histórico-Cultural como referência teórica e larga experiência em projetos da rede de educação pública e privada, Flávia da Silva Ferreira Asbahr desenvolve o trabalho em duas frentes: uma investigação bibliográfica conceitual, com sínteses teóricas sobre os conceitos de sentido pessoal e atividade de estudo; e uma investigação empírica, realizada em escola pública municipal da cidade de São Paulo, com estudantes de quarta série do ensino fundamental.
A autora verifica os limites da formação de estudantes na atual organização do ensino público e lança a hipótese sobre qual seria a principal atividade formadora do pensamento teórico para grande parte dos estudantes. Apoiada na categoria da contradição, Asbahr ressalta o papel do professor nesse processo e defende que, para que a aprendizagem escolar ocorra, as ações de estudo devem ter um sentido pessoal para os estudantes.
Este volume apresenta ao público brasileiro uma antologia de importantes textos de Theodor Adorno sobre “Indústria Cultural”, conceito estabelecido por ele e Max Horkheimer na década de 1940. Os nove ensaios que compõem esta coletânea abordam criticamente questões de várias artes e áreas do conhecimento (música, rádio, cinema, literatura, política, sociologia e filosofia), possibilitando uma compreensão abrangente da evolução histórica de um dos temas centrais da reflexão adorniana.
Oferece um fascinante mergulho na nossa mente, do ponto de vista de um arqueólogo. Percorre assim o processo da construção da inteligência moderna, verificando como o ser humano passou a ser capaz de fabricar instrumentos e de criar a arte e a religião.
Livro que apresenta os conceitos gerais e as coordenadas da práxis da grupanálise. Baseando-se em transcrições de sessões ou em fragmentos de sessões clínicas, o autor suscita questões básicas sobre o processo analítico. Para os profissionais da área, Pelosi propicia uma problematização da experiência clínica; para o público não-especializado, o livro permite uma introdução ao universo da grupanálise.
O autor busca refletir sobre a força da lealdade à palavra dada, valor que, para algumas pessoas, determina julgamentos frequentemente contrários aos deveres e a qualquer outro valor moral necessário à existência da sociedade.