“Belém merece pelo menos três dias e, idealmente, ao menos cinco. Se adicionadas viagens ao entorno, particularmente o turismo rural em Barcarena e no Marajó, e ao litoral – ao Salgado e à Zona Bragantina –, o destino Belém e arredores representará de uma semana a dez dias de puro gáudio, sem repetir os tipos de atra tivos.”
“Este é um guia opinativo, com alguma referência histórica, bos quejos de outros viajantes e moradores, notas de caráter ambiental e socioeconômico, além de informações variadas para o proveito da visita. É um manifesto pessoal sobre a cidade que escolhi como morada por mais de duas décadas.”
João Meirelles, nascido em São Paulo em 1960, é escritor e ativista socioambiental. Mudou-se para Belém em 2004 com a mulher, Fernanda Martins, e ali viveu por vinte anos, até a pandemia e o nascimento da primeira neta, Flora. Desde então, intercala a sua vida entre Belém e Ribeirão Preto, no interior do estado de São Paulo. Como escritor, é autor de dezoito livros, metade deles sobre a Amazônia. Como livros de ficção destacam-se O abridor de letras, pela Record, em 2017. Prêmio Sesc de Literatura (contos), 2017: e Aboio, pela Laranja Original, em 2020. E, entre os livros de ensaio, o Livro de ouro da Amazónia, pela Ediouro, em 2004; e dois coffee table books (grande formato): Grandes expedições à Amazónia brasileira, volume 1-1500-1930 (2009) e volume II século XX (2011). ambos pela Metalivros. Sua obra mais recente é Frans Krajcberg: a natureza como cultura, pelas Edições Sesc, em coedição com a Edusp. Como ativista socioambiental, há quarenta anos atua no terceiro setor e, desde 1998, está à frente do Instituto Peabiru, organização da sociedade civil que atua na agenda de direitos da Amazônia.
Geopolitica sul-americana, interesses do grande capital, modelos de urbanização das novas cidades do interior. O que impulsiona a implantação de uma estrada de ferro e o que é acarretado por ela? Este livro surpreendente expõe a multiplicidade de elementos que acompanham a saga de ocupação do Oeste paulista: capítulos importantes sobre a história da formação do Brasil contemporâneo.
A década de 1980 assinalou a invasão das grandes cidades brasileiras pelos shopping centers, que modificaram consideravelmente seus horizontes físicos e humanos. Provocaram, entre outras, alterações na paisagem arquitetônica, no sistema viário, na estrutura do comércio, nos hábitos de consumo e de convívio entre as pessoas. Esta obra procura oferecer enfoques representativos de realidades urbanas distintas como São Paulo, o interior paulista, Porto Alegre e Belo Horizonte, na visão de geógrafos, arquitetos e antropólogos.
Fronteiras de tensão apresenta uma nova perspectiva sobre as periferias da cidade de São Paulo, discutindo os paradoxos e mitos que as circundam. Um trabalho de fôlego, que explicita a dedicação e o compromisso de um autor/pesquisador constantemente implicado nas sensações, atitudes, observações e análises voltadas às periferias urbanas, com especial atenção ao mundo do crime e à política.
Reúne cinco textos sobre o arquiteto, urbanista e historiador de arquitetura João Walter Toscano. Inclui fotografias e desenhos de 19 projetos por ele assinados, além de resumo biográfico, cronologia de obras e projetos, e bibliografia selecionada.
Conta-se aqui mais de três séculos de história sobre os caminhos que ligaram a capital paulista aos pontos mais próximos do litoral, desde pouco depois da chegada dos colonizadores portugueses até o início do século XX. À nossa disposição, o olhar e os registros de um grande intérprete de São Paulo, que dão forma a um trabalho historiográfico e arquitetônico exemplar, capaz de organizar um conjunto de momentos fundamentais do sistema viário que conecta ao mar o principal centro econômico brasileiro. O livro é ricamente ilustrado e permite ao leitor um passeio agradável e enriquecedor pelos caminhos da Serra do Mar e da História do Brasil.