Uma abordagem da origem dos "falsos cognatos" e "cognatos com sentidos diferentes"
Neste livro, Marilei Amadeu Sabino elabora um estudo da questão das alterações de formas e significados de inúmeros vocábulos em várias línguas modernas, especificando as diferenças entre falsos cognatos (totais e parciais), cognatos enganosos e falsos amigos. O estudo inicia-se com uma compilação de ideias de renomados estudiosos (Millet, Rohlfs, Ulmann e Dino Preti) e passa, a partir deles, a verificar como é tratado o problema dos falsos cognatos no ensino de línguas e suas consequências.
Graduada em Letras pela UNESP, campus de São José do Rio Preto (SP) e licenciada em letras pela Farpi-RP (1990). Mestre em Linguística Aplicada pela Unicamp (1994) e doutora pela UNESP, campus de Araraquara (2002). Atua como professora de Língua Italiana nos cursos de Letras e Tradução da UNESP, campus de São José do Rio Preto. Suas pesquisas acadêmicas se enquadram, principalmente, nas seguintes áreas de atuação: Estudos do Léxico Geral das Línguas; Lexicografia Pedagógica (descrição de Dicionários Especiais Bilíngues e Multilíngues: de Provérbios, de Falsos Cognatos, de Expressões idiomáticas, dentre outros); Linguística Aplicada (criação de material didático para o Ensino e Aprendizagem de Línguas Estrangeiras).
Este novo projeto de Marilei Amadeu Sabino é mais uma contribuição de suas pesquisas e atividades como professora nos cursos de Letras e Tradução. A autora soma a esta obra outro livro publicado pela Editora Unesp: Mudanças na forma ou no sentido das palavras de línguas estrangeiras modernas, trabalho que também se insere no campo dos estudos da lexicografia. Aqui a autora aborda uma questão importante no processo de ensino e de aprendizagem de línguas estrangeiras, mais especificamente do idioma italiano: os famosos e curiosos "falsos cognatos". Já no início é proposta uma diferenciação entre "falsos cognatos" e "cognatos enganosos", procedimento que demonstra um pouco do caminho percorrido pela autora durante suas pesquisas. Em seguida, oferece ao leitor o que ela denomina de rede de falsos cognatos e de cognatos enganosos. O que se tem como obra final é um pequeno dicionário que tenta dar conta de duas línguas e culturas: a italiana e a brasileira/portuguesa.
Este livro é uma brilhante contribuição para o estudo filosófico da linguagem e da mente, escrito por um dos mais influentes pensadores de nosso tempo. Em uma série de penetrantes ensaios, Noam Chomsky adentra a confusão e o preconceito que tem atingido o estudo da linguagem e da mente, trazendo novas soluções aos enigmas tradicionais e vigorosas perspectivas sobre assuntos de interesse geral, desde o problema do corpo-mente até a unificação da ciência. Usando uma série de análises lingüísticas imaginativas e ilusoriamente simples, Chomsky argumenta que não existe uma noção coerente de "linguagem" externa para a mente humana, e que o seu estudo deveria assumir como foco o construto mental que constitui nosso conhecimento dela. Portanto, a linguagem humana é um objeto psicológico e, em última análise, um "objeto biológico", que deve ser analisada pelo uso da metodologia das ciências naturais. Seus exemplos e análise se combinam neste livro para apresentar uma perspectiva única e convincente sobre a linguagem e a mente.
Peter Burke investiga alguns dos temas centrais na história das línguas europeias desde a invenção de Gutenberg até a Revolução Francesa. Explora as relações entre língua e comunidades do continente e em outras regiões nas quais estes idiomas eram falados, abarcando o emaranhamento com a política e trabalhando a linguagem como um indicador sensível da mudança cultural. Ao construir uma “história cultural da língua”, destaca suas funções sociais, levando a uma discussão sobre seu exercício na expressão ou construção de uma variedade de relacionamentos sociais, incluindo dominância e subordinação, amizade e fraternidade, tolerância e preconceito, a manutenção e a subversão de uma ordem social, e assim por diante.
Este livro, preparado com base no exame de cerda de 5.800 projetos de leitura em andamento no Brasil, é construído de pequenos verbetes articulados entre si, que poderão ser lidos conforme as necessidades e os interesses do leitor. Trata-se de uma obra arejada e reflexiva, que certamente será um instrumento valioso para o trabalho daqueles que se dedicam a formar leitores-cidadãos.
Ao fixar o modernismo paulista como sendo o modernismo brasileiro, a crítica e a história literárias excluíram tudo aquilo que não cabia no modelo de 1922. Nos ensaios que compõem este volume, Francisco Foot Hardman desafia o consenso fácil e a hegemonia de pensamento que, de modo geral, os eternos modernistas paulistas obtiveram no país.