Nos dias atuais, a agressão militar vem sendo reeditada frequentemente em todos os continentes. Sob a máscara da "defesa preventiva", são realizadas expedições punitivas, derrubadas de governos e outros tipos de ingerência na soberania nacional dos países. A defesa da democracia, a defesa do livre mercado, a defesa da livre manifestação da cidadania ante o Estado opressor, a defesa da segurança nacional e até a defesa de algum deus já soaram como escusa para a "guerra preventiva". Neste livro, Alberto Montoya Correa Palacios Junior retorna aos textos clássicos da filosofia política para analisar as diferentes doutrinas sobre "guerra preventiva". O resultado desse esforço intelectual é uma análise madura e profunda sobre um tema muito atual, cuja gênese é mostrada na história do pensamento das Relações Internacionais sob o prisma das considerações políticas, jurídicas e éticas que envolvem a questão.
Alberto Montoya Correa Palacios Junior é doutor e mestre em Relações Internacionais pelo Programa San Tiago Dantas/Pró-Defesa (Unesp-Unicamp-PUC-SP). É membro do Grupo de Estudos de Defesa e Segurança Internacional – GEDES-Unesp. Atualmente, é pesquisador de pós-doutorado no Instituto de Políticas Públicas e Relações Internacionais (IPPRI) da Unesp e professor visitante no Latin American Research Centre (LARC) e Departamento de Ciência Política na Universidade de Calgary. Seus estudos se concentram na área de Paz, Segurança e Defesa Internacional, com ênfase em teoria da guerra e estratégia, debruçando-se principalmente sobre as guerras preventivas e as guerras de vingança nas Relações Internacionais.
As guerras de vingança apresentam desafios analíticos e diplomático-estratégicos para as Relações Internacionais (RI). Certas características atribuídas a essas guerras, como a longa duração das hostilidades e os sentimentos de vingança que animam as partes, podem conformá-las em espécies de “ciclos de vingança”. Nesses ciclos, as sociedades em guerra buscam vingar as mortes ou injúrias infligidas reciprocamente e acabam por estender a duração do conflito, inibindo as possibilidades de solução pacífica das suas controvérsias. O exame das guerras de vingança se faz oportuno em um contexto internacional marcado por guerras e conflitos armados que escapam aos conceitos e teorias clássicas das RI – ou não se deixam explicar por eles.
Este livro apresenta a primeira história intelectual do desenvolvimento dos Estudos de Segurança Internacional (ESI), delineando as forças motrizes que moldaram seus debates e traçando um levantamento sem paralelo de sua literatura e suas instituições. Trata-se de um guia imperdível para todos os estudantes e acadêmicos da área, sejam eles tradicionalistas, da “nova agenda” ou críticos.
O presente livro reúne ensaios produzidos por Emília Viotti da Costa em diversas épocas, muitos deles publicados em revistas e fora de circulação há tempos. Os textos foram coligidos e revisados pela própria autora, que optou por manter majoritariamente suas configurações originais. Isso permite que o leitor tenha contato não apenas com diversos fronts temáticos percorridos pela autora, mas também com a evolução de seu estilo e com nuances de seu pensamento.
Nesta edição revista e ampliada de Poder presidencial e os presidentes modernos, Richard E. Neustadt, além de tentar caracterizar o poder de um presidente norte-americano moderno, distinguindo claramente entre poderes "formais" atribuídos à presidência pela lei constitucional e legislativa e os costumes, explora a questão do poder que tem o homem que habita a Casa Branca e os problemas enfrentados por ele. Para isso ilustra cada passo importante da análise com relatos de casos de governos recentes, em especial os de Truman e Eisenhower
A oposição entre convivência e isolamento é intensificada pelo papel das novas tecnologias de comunicação e das redes sociais. Mas esse fenômeno é apenas o ponto de chegada de uma longa história que começa na Antiguidade, quando os pensadores já haviam posto a alternativa em seus termos: o homem é um “animal social”, mas não deixa de ser amante dos encantos bucólicos do isolamento. Solidão física e psicológica, solidão voluntária e aplicada como pena criminal, refúgio e maldição: este livro retraça em detalhe a história da dubiedade dessa condição humana.