Este livro, organizado por Eduardo Marques e Carlos Aurélio Pimenta de Faria, reúne dez ensaios com o objetivo de construir um diálogo multidisciplinar sobre políticas públicas. Escritos por especialistas em diversos campos do conhecimento, os textos oferecem ao leitor uma análise diversificada sobre o estudo das ações do Estado neste início de século.
Mestre em Planejamento Urbano e Regional (IPPUR/UFRJ) e doutor em Ciências Sociais (IFCH/Unicamp). É professor livre-docente do Departamento de Ciência Política (DCP/USP) e pesquisador do Centro de Estudos da Metrópole (CEM).
Carlos Aurélio Pimenta de Faria é doutor em Ciência Política (Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro – Iuperj, 1997) e organizador de, entre outras obras, Implementação de políticas públicas: teoria e prática (PUC/MG, 2012).
Os capítulos deste livro investigam diversas dimensões das mudanças sociais e econômicas recentes na metrópole de São Paulo, incluindo as transformações do mercado de trabalho, as dinâmicas demográficas, os padrões de segregação por classe e raça, as condições urbanas, a produção habitacional pública e pela via de mercado. Surge assim um retrato ao mesmo tempo mais complexo e mais preciso da cidade de São Paulo neste início de século XXI.
Este livro, organizado por Eduardo Marques e Carlos Aurélio Pimenta de Faria, reúne dez ensaios com o objetivo de construir um diálogo multidisciplinar sobre políticas públicas. Escritos por especialistas em diversos campos do conhecimento, os textos oferecem ao leitor uma análise diversificada sobre o estudo das ações do Estado neste início de século.
Por que precisamos de chefes? Por que obedecemos? Por que as sociedades não têm, todas, o mesmo regime político? Por que desconfiamos tanto da política? Ao abordar essas questões tão atuais, o diálogo presente neste livro procura explicar, de maneira acessível para todos os públicos, os rudimentos da política, mostrando que a democracia, que hoje pode parecer bastante frágil e mesmo decepcionante, precisa ser retomada e inventada constantemente, e que a responsabilidade de mantê-la viva é nossa.
No Brasil, a emergência de uma vida urbana conectada com os ideais de modernidade teve sua origem na virada do século XIX para o XX, período de aumento do fluxo migratório para as cidades do centro-sul do país. Entretanto, o crescimento desordenado e a política urbana patrimonialista dessas cidades dificultaram a democratização dos equipamentos e serviços públicos urbanos, contribuindo para que essas cidades se tornassem espaços de árduas lutas por cidadania. Nesta obra, Fransérgio Follis procura desvendar como se processou a expansão urbana e a obtenção de direitos sociais pelos moradores da perifieria de Franca, cidade do interior paulista, no período compreendido entre os anos de 1890 e 1996. Mais especificamente, interessa ao autor descobrir como o poder público municipal promoveu uma política urbana orientada para o atendimento dos interesses privados e avaliar o papel desempenhado pelos moradores da cidade na conquista de equipamentos e serviços públicos urbanos.
Escritos por pesquisadores e especialistas no tema, os artigos que compõem este volume investigam, sob diversos aspectos, os marcos políticos de nosso recente trajeto republicano. Assim, questões como aquelas ligadas à agenda de proteção social de diferentes partidos, a efetividade das políticas de redistribuição de renda adotadas, a questão tributária e sua relação com a desigualdade social e econômica, a estruturação do orçamento federal, entre outras, são abordadas a partir de dados empíricos e com o devido rigor científico.