Noam Chomsky é um dos pensadores mais influentes do nosso tempo. Nesta série de entrevistas, expõe suas ideias iconoclastas a respeito da linguagem, da natureza humana e da política. Em diálogo com James McGilvray, Chomsky percorre uma grande variedade de tópicos e a partir dessa transcrição é possível retraçar, em voo panorâmico, parte significativa do percurso intelectual desse pensador. A primeira parte do livro é dedicada à visão chomskyana sobre a linguagem e a mente. Na segunda parte, ele realiza um mergulho de alta profundidade na amplitude da natureza humana e seus componentes biológicos, linguísticos, políticos, filosóficos. O livro, de profundo interesse para todos os envolvidos no estudo da linguagem e da mente, revela a dimensão das teorias linguísticas de Noam Chomsky sobre a linguagem, que se situam no campo das investigações sobre os elementos constitutivos da própria natureza humana.
Noam Chomsky, professor (aposentado) do Departamento de Linguística e Filosofia do Instituto de Tecnologia de Massachussetts (MIT), tem uma vasta produção escrita. Sua contribuição para a Linguística e a Filosofia, bem como sua postura crítica e ativa diante dos mais relevantes acontecimentos políticos de sua época, o situam entre os principais nomes das ciências humanas na atualidade.
Este livro é uma brilhante contribuição para o estudo filosófico da linguagem e da mente, escrito por um dos mais influentes pensadores de nosso tempo. Em uma série de penetrantes ensaios, Noam Chomsky adentra a confusão e o preconceito que tem atingido o estudo da linguagem e da mente, trazendo novas soluções aos enigmas tradicionais e vigorosas perspectivas sobre assuntos de interesse geral, desde o problema do corpo-mente até a unificação da ciência. Usando uma série de análises lingüísticas imaginativas e ilusoriamente simples, Chomsky argumenta que não existe uma noção coerente de "linguagem" externa para a mente humana, e que o seu estudo deveria assumir como foco o construto mental que constitui nosso conhecimento dela. Portanto, a linguagem humana é um objeto psicológico e, em última análise, um "objeto biológico", que deve ser analisada pelo uso da metodologia das ciências naturais. Seus exemplos e análise se combinam neste livro para apresentar uma perspectiva única e convincente sobre a linguagem e a mente.
Esta é a tão esperada terceira edição da excepcional coletânea de ensaios de Chomsky sobre a linguagem e a mente. Os primeiros seis capítulos, publicados originalmente na década de 1960, significaram uma contribuição revolucionária para a teoria linguística. Esta nova edição complementa-os com um capítulo adicional e um novo prefácio, trazendo para o século XXI a influente abordagem de Chomsky.
Nós nascemos chorando, mas esses gritos já anunciam os primeiros sinais de linguagem. O choro de bebês alemães reflete a melodia da fala alemã; o choro de bebês franceses reflete a fala francesa – algo aparentemente adquirido ainda no útero. Já no primeiro ano de vida, as crianças dominam o sistema sonoro de sua língua. Depois de mais alguns anos, elas começam a conversar com seus cuidadores. Essa notável habilidade, específica de nossa espécie, para adquirir qualquer linguagem humana – a “faculdade da linguagem” – há muito tempo levanta questões biológicas importantes, como as seguintes: qual é a natureza da linguagem? Como ela funciona? Como evoluiu? Esta coleção de ensaios aborda a terceira questão mencionada: a evolução da linguagem. Apesar de afirmações em contrário, a verdade é que sempre houve um forte interesse sobre a evolução da linguagem, desde o início da gramática gerativa na metade do século XX. A gramática gerativa procurou, de modo inédito, fornecer descrições explícitas de línguas – gramáticas – que pudessem explicar aquilo que chamaremos de Propriedade Básica da linguagem, ou seja: o fato de que uma língua é um sistema computacional finito que produz uma infinidade de expressões, cada uma delas com uma interpretação definitiva nos sistemas semântico-pragmático e sensório-motor (informalmente, pensamento e som).
Neste livro, o influente linguista Noam Chomsky e seu colega de longa data, Andrea Moro, têm uma conversa abrangente, abordando tópicos como linguagem e linguística, história da ciência e a relação entre linguagem e cérebro. Moro instiga Chomsky a falar sobre a euforia equivocada atual em relação à inteligência artificial (Chomsky vê "muita propaganda e exagero" vindos do Vale do Silício), o estudo do cérebro (Chomsky destaca que descobertas de estudos cerebrais na década de 1950 nunca foram incorporadas à psicologia daquela época) e a aquisição de linguagem por crianças. Por sua vez, Chomsky convida Moro a descrever seus próprios experimentos, que provaram a existência de línguas impossíveis para o cérebro, línguas que apresentam propriedades surpreendentes e revelam segredos inesperados da mente humana.
O público não especializado encontra aqui as principais linhas contemporâneas de pesquisa da Epistemologia e da Filosofia da Ciência. Granger fala da diferença entre conhecimento científico e saber técnico, demonstra como a diversidade de métodos pode conviver com a unidade de perspectiva e dá uma versão não relativista da evolução das verdades científicas.