Casais Monteiro e Ribeiro Couto
A correspondência entre Casais Monteiro e Ribeiro Couto marca o início de uma nova fase nas relações entre escritores portugueses e brasileiros. As cartas acompanham a introdução dos autores brasileiros em Portugal e a publicação dos ensaios de Casais Monteiro sobre a poesia de Ribeiro Couto, Manuel Bandeira e Jorge de Lima. A obra mostra ainda, por exemplo, a cumplicidade deles em momentos difíceis, como quando Casais foi preso, a sua indicação por Ribeiro Couto para escrever em jornais brasileiros, o desentendimento entre os amigos em meados dos anos 1940 e a posterior reaproximação.
Autor de 3 livros disponíveis em nosso catálogo.
Rui Ribeiro Couto (1898-1963), poeta, romancista, contista e ensaísta, foi também um grande divulgador das literaturas brasileira e portuguesa no exterior. Em 2016, a Editora Unesp publicou sua correspondência com Adolfo Casais Monteiro e, em 2019, com Carlos Drummond de Andrade.
Autor de 2 livros disponíveis em nosso catálogo.
Um dos pontos altos da filosofia ocidental, O desespero humano examina o desejo do homem de entender Deus e analisa a luta humana para eliminar as angústias quanto à imortalidade da alma. Além de sintetizar os conceitos mais importantes do pensamento de Kierkegaard, tornando mais claro o significado de seu trabalho e a influência que exerceu em autores como Jaspers, Sartre e Camus, trata-se uma obra fundamental tanto para o existencialismo quanto para a teologia moderna. Ao mapear um caminho que explique os “como” e “porquês” da existência humana, mostra que a conquista da fé está relacionada com a imortalização “a partir” da vida mortal.
Desdobramento natural da mostra de 30 painéis organizada para acompanhar o Congresso Internacional "Sinais de Jorge de Sena", em 1998, homenageia os artistas lusos que viveram e trabalharam no País, interagindo de forma marcante com a cultura nacional.
Principal obra de Henri Bergson, Prêmio Nobel de Liberatura de 1927, A evolução criadora (1907) representou uma ruptura com as principais correntes filosóficas do fim do século XIX. Diante da apologia do saber científico, rigoroso, das rígidas leis do determinismo, Bergson lança a afirmação de que a totalidade tem a mesma natureza do indivíduo, de um movimento incessante, um impulso de liberdade criadora que transforma de forma irrefreável a matéria. O filósofo francês discorre sobre o problema da existência humana e assevera que a mente – energia pura, impulso vital – é responsável por toda evolução orgânica.
Carlos Drummond de Andrade e Rui Ribeiro Couto se corresponderam durante décadas, entre 1925 e 1963. Foram cartas, bilhetes, cartões e telegramas, por vezes acompanhados de poemas. A presente edição reúne esse material, testemunho precioso da interlocução entre dois intelectuais, marcada pelo zelo literário característico de ambos.
Nessa magnífica obra, Terry Eagleton oferece um estudo abrangente da tragédia – de Ésquilo a Edward Albee –. discutindo tanto a teoria quanto a prática e transitando entre noções de tragédia e análises de obras e autores em particular. Essa surpreendente tour de force vai além do palco e reflete não apenas sobre a arte do trágico, mas também sobre tragédia na vida real. Explora a noção do trágico no romance, examinando escritores como Melville, Hawthorne, Stendhal, Tolstói, Flaubert, Dostoiévski, Kafka, Manzoni, Goethe e Mann, assim como romancistas ingleses.