Rotas entrecruzadas
Desdobramento natural da mostra de 30 painéis organizada para acompanhar o Congresso Internacional "Sinais de Jorge de Sena", em 1998, homenageia os artistas lusos que viveram e trabalharam no País, interagindo de forma marcante com a cultura nacional.
Poeta, artista plástico e fotógrafo.
Autor de 2 livros disponíveis em nosso catálogo.
A correspondência entre Casais Monteiro e Ribeiro Couto marca o início de uma nova fase nas relações entre escritores portugueses e brasileiros. As cartas acompanham a introdução dos autores brasileiros em Portugal e a publicação dos ensaios de Casais Monteiro sobre a poesia de Ribeiro Couto, Manuel Bandeira e Jorge de Lima. A obra mostra ainda, por exemplo, a cumplicidade deles em momentos difíceis, como quando Casais foi preso, a sua indicação por Ribeiro Couto para escrever em jornais brasileiros, o desentendimento entre os amigos em meados dos anos 1940 e a posterior reaproximação.
A Era Vargas reúne ensaios que procuram retratar o contexto e o significado histórico do projeto varguista. Em comum, os textos compartilham a perspectiva de que, se é verdade que a ação pessoal não é o motor da história, em certas ocasiões, sobretudo em momentos de crise de modelo, a ação política assume papel crucial para encaminhar soluções emergenciais e rotas estratégicas para o desenvolvimento nacional.
Uma nova história da Coluna Prestes, desvendando as nuances de um passado complexo que molda nosso presente e futuro A Coluna Prestes, mais do que uma rebelião, se tornou um elemento catalisador de mudanças sociais e políticas no interior brasileiro. Ao desmistificar a aura de heroísmo que envolve o tema, este livro explora o impacto da expedição na vida dos habitantes do interior, revelando a complexa relação entre a Coluna, os moradores locais e a construção da identidade nacional.
A cidade brasileira do período colonial aparece em tratados descritivos, relatos de viagem, pinturas, aquarelas e em poemas do Barroco e do Arcadismo. É no século XIX, entretanto, que passa a ser representada com frequência em textos literários e em pinturas de viajantes e artistas brasileiros. Com o advento da fotografia, a partir da descoberta de Daguèrre em 1839, multiplicam-se as representações de paisagens urbanas do Brasil nas imagens produzidas por fotógrafos como Revert Klumb, Augusto Stahl, Marc Ferrez e Militão Augusto de Azevedo. A literatura, a pintura e a fotografia são fontes documentais relevantes para a construção da história da cidade brasileira. É preciso, contudo, lembrar que a cidade na arte é sempre uma representação – expressão dos vários olhares que convergem para a mesma paisagem. Esta obra procura investigar e demonstrar o modo como a cidade brasileira está presente na literatura, na pintura e na fotografia durante o período colonial e nas décadas que precederam o advento da República, assim como destacar a importância da arte como registro histórico da cidade.
Este livro estuda a gênese do romance O amanuense Belmiro, de Cyro dos Anjos, com base em crônicas publicadas pelo autor sob o pseudônimo de Belmiro Borba, nos jornais mineiros A Tribuna e O Estado de Minas, entre os anos 1933 e 1935.