Ao final do século XIX, alguns sintomas desafiavam o saber racional da medicina. Incapazes de identificar fisicamente o que ocorria com algumas mulheres, estas eram classificadas como histéricas. O quadro só se tornou mais claro quando Freud desbravou um novo campo da ciência médica e propôs uma nova forma de tratamento, a psicoterapia. Molina investiga o entorno dessa revolução, que acontece justamente no momento em que o mundo dos homens desaba na antiga Viena, para entender como a modernidade é construída desde a desestruturação da antiga hierarquia entre os sexos.
É psicólogo, psicanalista e poeta. Possui mestrado em Teoria Psicanalítica pela Universidad Complutense de Madrid, doutorado na área dePsicologia e Sociedade pela Faculdade de Ciências e Letras da Unesp-Assis e pós-doutorado em Psicologia Social pelo Departamento de Psicologia Social da Universitat Autònoma de Barcelona. Professor do Departamento de Psicologia da Universidade Estadual de Maringá, tem como objetos de estudo a psicanálise e a linguagem.
Que tipo de subjetividade se produz no contexto de um seminário catolico? Para responder a essa pergunta, o autor deste livro realiza uma análise institucional de um seminário, procurando compreender os discursos e as práticas que instauram a realidade do seminarista, esclarecendo as redes discursivas eclesiásticas e suas relações com estratégias de poder.
Este livro origina-se de pensamentos sobre os sentidos da criatividade artística. Quando o indivíduo é criativo? Como deflagrar a criatividade no ser humano? Essas interrogações levam a buscar, por intermédio de algumas análises e exemplos, um modo de situar esse fenômeno do espírito humano, construindo correlações apreendidas visualmente nas obras de arte ao longo da história.
Borch-Jacobsen e Shamdasani apresentam aqui uma análise detida sobre quem realmente teria sido Freud e sobre a real envergadura de sua produção intelectual. Suscitando polêmica na mesma medida em que vem atraindo a curiosidade do público desde sua publicação original, este livro expõe a exame um franco e direto ataque a esse nome maiúsculo do cenário intelectual contemporâneo.
Desde a Antiguidade, o suicídio é uma questão que intriga aqueles que ficam: o que levaria a tamanho rompimento com o primeiro dos instintos humanos? Este livro estuda o suicídio em profundidade, aproximando-se de suas possíveis causas e sugerindo caminhos para prevenir esse ato extremo.
Os textos que compõem a presente obra oferecem uma percepção aguda do dilema ético-político contemporâneo, especialmente no contexto nacional, ao colocar o fascismo em questão, e vão além, ao propor a radical questão: como reagir a ele, sem ao mesmo tempo, nos tornarmos fascistas? Esse é um dilema que ocupa lugar central no clima ético-político do início da segunda década do século XXI, no contexto da pandemia provocada pelo vírus COVID-19, caracterizado nos termos de um negacionismo científico sem precedente, ao menos desde o início da modernidade; e também pelo retorno dos fantasmas do autoritarismo e de suas variadas práticas, que lhe dão sustento: disseminação de fake News, produção de “mitos”, servidões voluntárias, necropolíticas (entre elas, negação da eficácia das políticas de vacinação), entre outras.