Este livro é resultado de um amplo estudo sobre as relações internacionais dos Estados Unidos – em especial, no que tange às políticas de relacionamento com a América Latina – a partir da década de 1970, ao fim dos Trinta Gloriosos, o período de grande crescimento econômico dos países ocidentais após a Segunda Guerra Mundial. Volta-se também à análise das implicações do fim da Guerra Fria, com o mundo se tornando multipolar nos âmbitos da competitividade econômica e das opções políticas.
Luis Maira, nascido em Santiago, Chile, tem uma longa e proeminente trajetória como intelectual e político. Foi líder do movimento estudantil, deputado (1965-1969 e 1969-1973) e ministro da Planificação e Cooperação do Chile (1994-1996). Sua extensa obra é referência dentro do pensamento de esquerda latino-americana.
Em textos publicados esparsamente entre 1964 e 1984, o químico, escritor e testemunha do Holocausto Primo Levi faz “incursões nos ofícios alheios, caça ilegal em zonas proibidas”, transitando pela zoologia, astronomia, a literatura e pelas ciências naturais. Revelando-se o mais caprichoso dos botânicos, dos zoólogos e dos linguistas, também fala dos autores que lhe são caros, explica-nos por que escreve e reflete sobre a ligação entre o mundo natural e o cultural. E termina por nos oferecer uma forma oblíqua – mas preciosa – de autobiografia. Com prefácio de Italo Calvino e nota biográfica de Ernesto Ferrero.
Este livro conta a jornada em busca de oito livros perdidos, livros quase míticos: todos aqueles que os procuram estão certos de que existem e de que vão encontrá-los, mas ninguém realmente tem provas concretas e conhece rotas seguras até eles. Muitas vezes, as pistas são fugazes e a esperança de encontrar essas páginas é mínima. Mesmo assim, a viagem vale a pena. São livros que existiram e desapareceram. Byron, Gógol, Hemingway, Walter Benjamin e Sylvia Plath estão entre os autores desses ilustres desconhecidos. Os livros perdidos não são livros esboçados pelo autor e nunca nascidos: são aqueles que o autor escreveu, que alguém viu e talvez tenha até lido, e então foram destruídos ou desapareceram de alguma maneira. Livros queimados, rasgados, roubados... livros que não chegaram a nós, mas sobre cuja existência se tem certeza.
O Falecido Mattia Pascal é um romance em que Luigi Pirandello explora os mistérios de identidade. Nele se conta a história de um homem que, cansado da sua vida de arquivista e do casamento, decide viajar até Monte Carlo, onde a sorte lhe permite obter no casino uma enorme fortuna. É no regresso a casa que toma conhecimento de que, por engano, foi considerado morto. Decide começar uma nova vida com fortuna e outro nome, pensando assim libertar-se de compromissos e obrigações.
De amplo escopo, o livro que o leitor tem em mãos não é somente uma biografia de Richelieu; é também, e principalmente, uma fotografia dos primeiros trinta anos do multifacetado e intenso século XVII. A trajetória dessa proeminente figura se entrelaça com a história da hegemonia política, mas também cultural, da França nos dois séculos seguintes: o prestígio mundial da literatura, dos costumes e das ideias francesas não era um fato puramente intelectual; era também o resultado da preeminência da França na Europa – a qual as ações decisivas do cardeal ajudaram a forjar.
Educação superior nos Estados Unidos nos apresenta uma narrativa panorâmica sobre a constituição do sistema educacional de nível superior norte-americano. Rejeitando o caminho da adjetivação infundada, Reginaldo C. Moraes elabora uma cuidadosa análise histórica de uma das principais instituições dos Estados Unidos.