O tema deste livro é particularmente instigante para todos os que trabalham com a formação humana: educar é apostar. Educar é trabalhar com valores e, portanto, nunca será possível obter certezas por meio da verificação experimental, já que finalidades e valores não são passíveis de testes científicos. A partir disto, Hannoun cobra do educador uma lucidez prudente, uma dada dimensão de utopia: aquela que, impregnada de um sensato entusiasmo, é capaz de produzir as mais profundas transformações.
Autor deste livro.
Os ensaios deste livro do historiador François Dosse discutem, entre outras coisas, a questão da identidade nacional tal como ela orientou o discurso histórico francês até o começo do século XX e o seu abandono sob a égide das ciências sociais e do estruturalismo; a importância da hermenêutica de Paul Ricoeur para o historiador ou ainda as interpretações de Maio de 68 e a influência exercida por aquele acontecimento-ruptura sobre a disciplina histórica. O autor analisa também a trajetória de alguns dos principais representantes da Nova História, como Georges Duby, Fernand Braudel e François Furet, e se detém sobre luminares do pensamento estruturalista, como Roland Barthes, Jacques Lacan e Michel Foucault. Apesar da diversidade aparente dos temas, os textos retomam as preocupações de François Dosse para com o estruturalismo e suas relações com a história (e seu esfacelamento).
O nome de Primo Levi é indissociável do contundente e brilhante relato de sua vida no campo da morte de Auschwitz e da busca pelo seu significado. Sua grandeza, além do valor intrínseco do testemunho da barbárie, está na insistência em questões que confrontam nossas certezas do mundo. Busca entender racionalmente algo que está além de qualquer medida humana para combater aquela que teria sido a realização plena do fascismo: “a consagração do privilégio, a instauração definitiva da não igualdade e da não liberdade”. Nos artigos e ensaios aqui reunidos, Primo Levi volta a discutir o significado do campo de concentração, comparando-o a algo que simultaneamente é e não é humano. Na primeira parte, a inteligência do pensador italiano busca explicar o enigma Auschwitz e seus desdobramentos no pós-guerra. Na segunda, apresenta textos especulativos sobre temas científicos, históricos e literários.
Latour proporciona aqui uma audaciosa análise da ciência, demonstrando o quanto o contexto social e o conteúdo técnico são essenciais para o próprio entendimento da atividade científica. Por onde podemos começar um estudo sobre ciência e tecnologia? A escolha de uma porta de entrada depende crucialmente da escolha do momento certo.
Os ensaios deste livro do historiador François Dosse discutem, entre outras coisas, a questão da identidade nacional tal como ela orientou o discurso histórico francês até o começo do século XX e o seu abandono sob a égide das ciências sociais e do estruturalismo; a importância da hermenêutica de Paul Ricoeur para o historiador ou ainda as interpretações de Maio de 68 e a influência exercida por aquele acontecimento-ruptura sobre a disciplina histórica. O autor analisa também a trajetória de alguns dos principais representantes da Nova História, como Georges Duby, Fernand Braudel e François Furet, e se detém sobre luminares do pensamento estruturalista, como Roland Barthes, Jacques Lacan e Michel Foucault. Apesar da diversidade aparente dos temas, os textos retomam as preocupações de François Dosse para com o estruturalismo e suas relações com a história (e seu esfacelamento).
Nesse trabalho, a autora analisa as implicações entre a educação e o serviço social como um possível elo para a construção da cidadania. Apoiada teoricamente no intelectual marxista italiano Antonio Gramsci, no educador brasileiro Paulo Freire e em outros que compartilham da mesma perspectiva, a autora parte do reconhecimento da importância da educação, nas suas mais diferenciadas formas, como um elemento essencial para a organização da cultura e para a formação do homem na direção de sua emancipação, cuja busca é também uma das principais missões do serviço social. A pesquisadora estabeleceu como campo empírico de sua análise a prática profissional dos assistentes sociais no contexto da política de educação em municípios paulistas. Procurou, nesta empreitada, levantar como esses profissionais utilizam os espaços sociais e ocupacionais que se colocam no atual ordenamento jurídico que fundamenta a política de educação no estado de São Paulo. Ainda articulou esta abordagem com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que delineia a política de atendimento para o setor. Também não deixou de analisar o próprio projeto ético-político da profissão, em cujo âmbito a educação como prática da liberdade deveria ocupar lugar central.